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Por que o serviço Pet sitter pode ser o ideal para seu Pet na hora de sua viagem?

Na hora de viajar a primeira coisa que passa pela cabeça dos donos de animais é, “o que fazer com meu pet? Deixo na minha mãe? Deixo com um amigo? Em um hotel?”, são muitas as opções para seu pet, porém muitos donos pensam em primeiro lugar na companhia que esse pet receberá, e no valor do serviço, sendo que outros fatores também precisam ser pesados nessa hora.

O que o dono mais quer, é ver seu pet feliz no retorno de sua viagem, de nada adianta um super hotel com piscina para cachorro, se ele não for bem tratado, ou ficar assustado com tantos cães a sua volta, concorda?

O que muitos donos não sabem é que o serviço de Pet Sitter pode ser o ideal para ele. Veja se o pet sitting é para o seu pet, caso você responda SIM para as perguntas abaixo, seu Pet se enquadraria muito mais no serviço de pet sitter do que qualquer outro oferecido:

1- Seu pet é filhote sem todas as vacinas? Animais sem vacinas deverão permanecer sempre em suas próprias residências até que estejam com as vacinas em dia.

2- Seu pet é idoso? Os idosos preferem ficar em seu ambiente, preferem o sossego de sua caminha, e de suas coisas.

3- Seu pet fica nervoso quando está perto de muitos animais? Às vezes um local com muitos animais pode trazer medo para alguns pets ou mesmo agressão, diversos tipos de hospedagens não aceitam ou não estão preparados para lidar com esse tipo de atitude dos animais.

4- Seu pet é um gato? Os felinos definitivamente não gostam de grandes mudanças de ambiente, então ficar em casa sendo cuidados, é a melhor alternativa.

5- Seu pet passa algum período sozinho na sua casa e fica bem? Se ele passa sozinho, e fica bem, ele ficará bem também recebendo cuidados em casa, desde que sua rotina seja mantida, e também seja feito um bom trabalho de interação.

6- Seu pet tem uma rotina bem estabelecida? Animais que estão bem acostumados com a hora do passeio, da alimentação, e até mesmo com a hora que você chega em casa, estão muito bem adaptados a essa rotina que poderá ser mantida no serviço de pet sitter também.

7- Seu pet é um animal silvestre? Silvestres, assim como os felinos, não gostam de muita mudança em sua rotina, sair de casa pode ser bem estressante para eles.

Se você respondeu SIM para uma ou mais perguntas é porque o melhor para ele será o serviço de pet sitting, mesmo que para você nesse primeiro momento seja estranho deixar alguém entrar na sua casa e cuidar do seu pet, acredite, sendo feito por uma empresa idônea você não terá que se preocupar, e terá uma maravilhosa experiência!

Quer saber do que se trata o pet sitter, leia mais aqui

 

Como ajudar seu filho a superar a perda de um animal?

perda de um petÉ muito triste perder um animalzinho, mas para nós adultos às vezes se torna um pouco mais fácil aceitar e entender, porém para as crianças, perder seu melhor amigo não é tarefa fácil de aceitar ou compreender.

Por isso perguntamos à psicanalista de São Paulo, Camila Flaborea, qual a melhor conduta a ser seguida nesse momento, e vamos tentar ajudar você e sua família nessa difícil tarefa.

 

1- Os pais devem explicar para a criança que o pet está já doente? Como deve ser feita essa preparação psicológica inicial?

Contar a verdade é sempre a melhor opção, desde que as informações sejam dadas dentro de um parâmetro que a criança possa  entender e absorver. Usar a linguagem dela, dizer que o pet “está dodói, que vai ao hospital tomar um remédio e lá vão fazer tudo que eles podem pra ele melhorar” pode ser uma boa opção, desde que a criança já tenha compreensão do que seja ir ao médico/hospital, e que ela possa absorver essa informação. Caso a criança seja pequena demais, não há utilidade nisso. À grosso modo, por volta de 2 anos, as crianças já começam a ser capazes de entender isso.

2 – Caso o pet morra os pais devem esconder a informação no primeiro momento e só contar depois?

Novamente, a idade da criança é fundamental. Por exemplo, um bebê vai sentir falta do animalzinho, e alguma comunicação deve ser feita, mas para uma criança que já se comunica pelas palavras é preciso dar uma explicação um pouco maior. Seja a respeito do animal que acabou de falecer ou caso haja algum questionamento por parte da criança sobre um falecimento anterior, depois que ela cresce um pouco. É preciso que os adultos saibam que as crianças são seres extremamente sensíveis e, ainda que não encontrem palavras, elas sentem e refletem as mudanças em seu ambiente, formado por pessoas ou animais.

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3- A criança de acompanhar os processos? Como ir no veterinário, nas consultas ou se despedir do pet numa possível eutanásia?

Esses processos costumam ser muito doloridos, inclusive para os adultos. A criança, quanto menor for, deve ficar o mais distante possível disso. Os adolescentes devem ser consultados e orientados pelos responsáveis em outros parâmetros. Ver o animal sofrendo ou sendo encaminhado para a eutanásia é excessivo para o psiquismo da criança.

4- É certo dizer a criança que o pet virou estrelinha? Ou fazer alguma dessa analogia, ou devemos falar a verdade na hora que o bichinho morre?

Muitos caminhos podem consolar a criança diante dessa separação: o pet virou estrela, está no céu dos cachorros/gatos, está brincando nas nuvens, etc. Todas são consoladoras, caso ainda façam sentido para a criança que passa a entender que o pet está bem, feliz de novo e não mais doente. No caso dos adolescentes, o conceito de morte já adquire um significado que pode ser absorvido e elaborado. Mas sempre é preciso que seja considerada a crença familiar. Os pais devem avaliar o que pretendem passar a respeito do conceito de morte para seus filhos e em que momento introduzí-lo.

5- Os pais devem demonstrar também suas dores nessa hora, ou devem se mostrar fortes a seus filhos? 

Os pais podem demonstrar a tristeza pela partida do pet desde que não assuste ou reprima a  expressão da criança. Nesse momento, compartilhar a dor entre todos da família pode ser muito saudável, desde que a criança não sinta que a dor dos pais ocupa todo o espaço e elas ficam sem ter quem as console e acolha sua tristeza. Isso seria estar triste E ser forte ao mesmo tempo.

6- Se depois de alguns dias a criança continuar triste e chorando, os pais devem ser solidários ainda ou devem como superar a dor da perda de um animalestimular que ele já está grandinho e precisa entender que isso faz parte da vida?

O processo de luto demanda tempo. Pets são membros da famíla. A criança deve ter seu tempo de luto respeitado, sempre, seja com um pet ou um humano.

7- Como ajudá-lo a superar essa perda? Existe algo que possa ajudar nessa hora?

Acolher seu choro, sua saudade, reforçar as idéias consoladoras do destino do pet, normalmente é o suficiente. O tempo do luto se encerrará por si. Caso essa situação demore mais tempo do que os pais julgam saudável, o ideal seria encaminhar para uma avaliação com um profissional. As crianças, assim como os adultos, podem precisar de ajuda para superar perdas e, com o papel de membro da família que os pets adquirem cada dia mais, isso não se torna nada diferente da perda de um humano. Ainda pode haver a hipótese da criança não manifestar imediatamente a dor da perda; isso pode ocorrer bastante tempo depois e ainda assim os eventos estarem relacionados. Também é importante observar se a perda do pet não desperta na criança o medo de perder outros membros da família.

8- Muitas pessoas para tentar fazer o filho superar mais rápido acabam dando outro bichinho no lugar, isso é uma boa prática?

No meu modo de ver, a pessoa estará pronta para outro pet depois que o luto pelo anterior se encerrou. E isso é um processo absolutamente individual. Cada indivíduo tem seu tempo, independentemente da idade.Tentar apressar esse processo normalmente é uma estratégia que serve mais para que os pais não vejam os filhos tristes. No entanto, poder ficar triste e aprender a superar as dores da vida com o auxílio da família é uma oportunidade preciosa de desenvolvimento psíquico que não devemos negar às crianças.

Esse texto foi escrito pela psicanalista Camila Flaborea (contato: cflaborea@gmail.com) e não deve ser copiado sem autorização prévia de nosso blog!

 

Passear com gatos? Isso é possível?

Os felinos são animais que amam a liberdade, quem tem um felino sempre fica no dilema, “deixo ou não deixo ele dar uma voltinha pela vizinhança?”.

Nessa voltinha há muitos riscos, muitas vezes seu gato pode não voltar, ou voltar envenenado, por exemplo, por causa dos riscos, esses animais passam a vida trancados dentro de um apartamento ou de uma casa, diferente dos cães que podem ir para parques e fazer longas caminhadas com seus donos.

Pensando nisso alguns donos de felinos começaram a também tentar  passear com seus gatos, se você também tem essa vontade, fique de olho nas dicas:

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1- Acostume-o de pequeno: um filhote irá se adaptar muito mais rapidamente do que um adulto, o ideal é que antes que ele saia para a rua você comece a acostuma-lo dentro de casa com a coleira e com a guia, deixe que ele ande de coleira pela casa, prenda a guia, dê uma volta no quintal, ou pela casa.

2- Espere o momento certo: vá treinando dentro de casa até que ele esteja pronto para sair para a rua, não esqueça que ele deverá estar com as vacinas, vermífugos e antipulgas em dia.

3- Sempre coloque uma peitoral, nunca coleira de pescoço: não conseguimos prever as reações dos felinos como prevemos nos cães, ele poderá se assustar com algo, e sair correndo, podendo se machucar ou mesmo escapar.

4- Cuidado com a largura da peitoral: não deixe muito frouxa, os felinos conseguem literalmente se “dobrar”, e passar as patas pelos vãos da coleira, e escapar.how-to-train-your-cat-to-walk-on-a-leash-21546698

5- Quem dita o passeio é ele, não você: diferente dos cães são os felinos que vão dizer onde querem ir, às vezes ele irá querer caçar um bichinho, ou subir numa árvore, então esteja preparado para tudo.

6- Procure locais calmos: os felinos por natureza estão sempre atentos, e prontos para fugir de algum possível predador, então altos ruídos, cachorros, etc poderão deixar seu gato extremamente estressado e assustado. Busque um local calmo para esses passeios.

7- Escolha um local e procure ir sempre nele: além de serem locais calmos, tente sempre ir nos mesmo lugares, principalmente no início das saídas. Faça o mesmo trajeto se possível, isso trará mais tranquilidade para ele.

8- Não o force: Se seu gato não estiver gostando das voltinhas, desista do passeio, pense em outras coisas para entretê-lo em casa mesmo como por exemplo brinquedos, móveis próprios para gatos, ou um cat sitter que possa brincar e gastar a energia dele, mas evite força-lo.

9- Se tudo der certo, acredite, ele irá AMAR essas voltinhas, e com certeza estará muito mais seguro do que andando sozinho por aí!

Andressa Gontijo

Médica Veterinária