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8 sinais de uma má hospedagem de animais

Na hora de viajar sempre bate aquela dúvida, “o que fazer com meu pet?”. Será que meu cachorro gostou do hotelzinho que ficou na última viagem? Será que meu gato ficou bem durante a hospedagem? Será que essa escolha é a mais adequada para ele?

Como os nossos queridos peludos não falam, ficamos sem saber se de fato estamos fazendo a melhor escolha para ele durante a nossa viagem, por isso perceber alguns sinais e olhar alguns detalhes dessa hospedagem, serão cruciais na hora da escolha ser feita!

Vejam aqui algumas dicas:

  1. Local inadequado:  conheça o local onde seu cão ou gato ficará, veja se os animais que estão ali estão bem cuidados, se estão felizes, se não aparentam estar estressados, latindo constantemente, ou andando de um lado para outro, ou apáticos. Não olhe apenas fotos, vá pessoalmente, entenda onde seu pet ficará, se o local é seguro, se existe risco de fugas ou outros riscos para a saúde dele. Se possível leve seu pet durante essa visita, para ver como ele reagirá a tudo. Procure saber do local antes, muitos locais dizem que os bichos ficam soltos, mas no fundo acabam ficando presos.
  2. Sujeira: chegar em um local onde você sinta que está sujo, te passará a sensação que seu pet ficará na sujeira também! É claro que quando o local possuí animais ter um xixi, por exemplo, é normal. O que não dá é você notar que não há higiene em nada, nem nos quartinhos, baias, nem nas tigelas, nem no quintal, etc.
  3. Sem contrato: fazer um serviço, seja ele qual for, exige um contrato. Por mais simples que ele seja, é importante que o cliente tenha certas seguranças, e certezas do que ele está contratando. Não assinar um contrato, ou ser algo de boca, pode fazer com que você e seu pet corram certos riscos durante a contratação. Tudo pode parecer perfeito agora, mas depois quem garantirá o serviço?
  4. Sem Cuidado integral: de que adianta você hospedar seu cachorro em um hotel por exemplo de sábado e domingo, se domingo o funcionário aparece rapidamente para por comida e vai embora? Isso serve também para hospedagem familiar, onde o cuidador sai para trabalhar todos os dias das 9 às 18h e os hóspedes ficam o tempo todo sozinhos. Ter certeza da rotina e cuidados será importante, não que os pets precisem de alguém em cima o tempo todo, mas também não dá para ficar fora o dia todo, se for para o cuidador ficar trabalhando fora e seu pet na casa dele, é melhor então o serviço de pet sitter, onde ele ficará na sua própria casa recebendo cuidados ali.
  5. Equipe destreinada: é importante que desde a secretária até o funcionário/cuidador seja treinado, pode parecer exagero, mas ter um atendimento ruim, ou ter alguém que te atenda e não saiba nada do que está fazendo ou falando, pode mostrar que esse local não é tão profissional assim, e não se preocupa tanto no serviço que está prestando. Se o cuidador tiver cursos que o capacitem melhor ainda, ninguém gostaria de contratar uma cozinheira que não saiba cozinhar,certo?
  6. Não reportar o que está acontecendo: quando você deixa seu cão em um hotelzinho por exemplo, você quer saber se está tudo bem com ele. Não ter esses feedbacks irá ser ruim para você, e te deixará ansioso durante toda sua viagem.
  7. Seu Pet retornar triste ou apático: Tem animais que voltam e os donos percebem que eles estão com saudades do local que estavam, com saudade de brincar, de correr, mas tem animais que você vai buscar e percebe ele ficou estressado, não comeu, e que aquela hospedagem só foi ruim. Nesse caso busque outras alternativas da próxima vez!
  8. Relutar para ficar no local: se na hora que você for deixar seu animal em um local ele relutar para ficar, como quem diz “por favor me leve embora desse lugar”, bem, ele pode não ter tido uma boa experiência ali, então repense sobre o serviço! Os animais não falam mas demonstram quando gostam ou desgostam de um lugar ou pessoa! Se for a primeira vez dele no local, pode ser apenas uma ansiedade por ficar longe de você, nesse caso, opte pelo pet sitter, mudar de local um animal que sofre de ansiedade de separação, poderá gerar ainda mais ansiedade.

 

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5 dicas do Cesar Millan sobre o serviço de dog sitter

Cesar Millan é um grande treinador de cães nos Estados Unidos e muito conhecido no mundo por sempre ajudar os donos de animais a resolverem problemas no seu dia-a-dia.

Por isso ele escreveu em seu Blog Cesar’s Way algumas dicas sobre o serviço de dog sitter, serviço este bastante comum nos Estados Unidos, e que foi trazido pela My Pet’s Nanny para o Brasil.

“Muitas pessoas fazem do dog sitter um bico, e acabam cuidando dos cães de amigos e parentes quando estes vão viajar, porém com bastante dedicação você poderá utilizar desse trabalho como profissão, e trabalhar em tempo integral. Ter um dog sitter que possua conhecimento como primeiros socorros será de grande importância na hora do cuidado” afirma Millan.

Vejam as dicas do treinador na hora de contratar o serviço:

1- Escolhendo o dog sitter certo: Tente escolher alguém que saiba ajudar a equilibrar e acalmar seu cão quando ele ficar ansioso ou nervoso por estar longe de você. Lembre-se sobre a energia dele, e encontre alguém com energia igual. Deixar um cão hiperativo com uma pessoa idosa não é uma boa idéia, por exemplo.

O mais importante é que você certifique-se de deixar o seu cão com alguém que entende as necessidades dele. Pergunte a si mesmo se você pode confiar que esta pessoa está aderindo às suas regras, limites e limitações, ou se eles estão criando um problema por não manter a sua liderança.

2- Se a escolha for deixar na casa de alguém e não na sua casa: é uma boa ideia deixa-lo neste local em várias ocasiões antes de deixa-lo para uma estadia mais prolongada. Antes de você mudar bruscamente a rotina do seu cão (por ele ter que ficar em outro lugar que não seja a sua própria casa), acostume-o com a mudança. Desta forma, qualquer preocupação ou ansiedade de separação é evitada.

Fale com pessoas que tenham hospedado seus cães lá antes. Qual é a energia de lá? Como cheira? Como você se sentiu? Como os cuidadores agiram e reagiram com os cães lá? Eles praticam “nariz, olhos, ouvidos” e “sem contato, sem conversa, sem contato visual”, quando se encontram com novos cães? Tudo isso irá dizer-lhe o quão bem informados estão para garantir que o seu cão estará feliz lá.  Se você tiver restrições ou solicitações específicas, você deve falar. Se eles não vão poder atender suas necessidades, eles provavelmente não vão atender bem o seu cão.

3- Expectativas: Se você deixar o seu cão com um membro da família ou um amigo, certifique-se de que eles sabem dos requisitos. Se o seu cão caminha por uma hora todas as manhãs, não será satisfatório uma caminhada de 15 minutos no lugar. Na verdade, o inverso é melhor. Quando meus cães estão no rancho, por exemplo, a rotina muda. Em vez de uma caminhada de 45 minutos, vamos para uma hora e meia caminhada. Quando você muda o ambiente, é bom também mudar – e aumentar – os desafios diários, o estimulo físico e mental. Isso mantém a mente e o corpo do cão mais relaxados e eles ficam menos focados na falta de seu dono.

Tenha em mente que se você deixar o cão em um canil por um longo tempo, ele vai passar a maior parte do seu tempo no canil. Há exceções, é claro, mas isso é algo normalmente comum. Então, quando você for pegar o seu cão, ele terá um monte de energia reprimida.

Se a sua única opção é deixar o seu cão com alguém que não pode manter sua rotina de exercícios o ideal então será contratar um passeador para ajudar a compartilhar as responsabilidades.

4- Detalhes: Assim como os pais deixam uma lista de pedidos para uma babá, você poderá deixar uma lista de pedidos para seu dog sitter, essas informações ajudarão a manter seu cão equilibrado, e também ajudará o cuidador no dia a dia. Caso o cuidador seja alguém que não esteja familiarizado com cães, você mesmo poderá dar algumas dicas sobre o seu cão, e sobre os cuidados na casa.

5- Relaxe!: Se você tiver tomado todas as medidas acima, você garantirá uma experiência agradável para o seu cão enquanto você estiver fora, então aproveite o seu tempo e sua viagem.

Fonte: Cesar’s way