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Doenças que o carrapato pode transmitir ao cão ou gato: Sintomas, Diagnóstico, Tratamento

Quando falamos da Doença do Carrapato nos cães e gatos podemos nos referir tanto a Erliquiose quanto a Babesiose. Além dessas o carrapato pode transmitir doenças como Lyme,  e febre maculosa, porém são transmitidas por outros carrapatos e são mais comuns em seres humanos!

Embora sejam doenças transmitidas pelo carrapato marrom (Rhipicephalus sanguineus ), a Erliquia (Erlichia) ou a Babesia não são a mesma coisa.

Ciclo do carrapato

Em ambas a transmissão é feita pela picada do carrapato, esse carrapato costuma ficar em locais como parques, praças, com grande aglomeração de animais ou mesmo dentro das casas. Cães são mais susceptíveis a terem a doença, pois passeiam mais e também não conseguem retirar facilmente o carrapato, os gatos por ficarem mais dentro de casa, e se lamberem com frequência, acabam por ter menos carrapatos e consequentemente menos as doenças, porém também podem desenvolvê-las.

Nesse vídeo a Dra Andressa Gontijo explica como retirar corretamente o carrapato da pele do animal.

Na Erliquiose o animal é infectado pela bactéria da família riquetsia gênero Erlichia, que se aloja principalmente nos glóbulos brancos do sangue do animal, já na Babesiose, o protozoário Babesia Canis se alojará nos glóbulos vermelhos do sangue do animal.

Quais os sintomas? 

Em ambos acaba sendo parecido:

  • Animal Prostrado
  • Falta de apetite
  • Emagrecimento
  • Perda de Sangue (hemorragias)
  • Anemia
  • Convulsões
  • Febre

Em ambos os casos, se o animal não for tratado rapidamente, pode levar o animal a óbito!

Diagnóstico:

O diagnóstico é feito através de exames de sangue, exame clínico, e relatos como por exemplo, que animal teve recentemente carrapatos.

Tratamento:

O tratamento dependerá de como o animal está, caso as doenças sejam diagnosticadas no início, as chances de boa recuperação do animal são grandes, normalmente é feita administração de medições orais, e logo o animal fica recuperado. Agora se o animal estiver com alguma das doenças a mais tempo, poderá ser necessário internação, e às vezes transfusão sanguínea!

Prevenção:

O ideal é que você leve o quanto antes seu pet para o veterinário examinar, caso este tenha tido contato com carrapatos.

Mensalmente você deverá utilizar produtos como antipulgas/anticarrapaticidas, para que seu pet fique protegido.

Evitar locais com grande aglomeração de pets, ou mesmo praças ou parques com muita grama

Controlar o ambiente, também será de suma importância, já que um carrapato pode colocar mais de 8000 ovos no ambiente!

Algumas dúvidas comuns:

  • Essas doenças passam para pessoas? Embora raro, já houve relatos de seres humanos com a bactéria da Erlichia sp, já na babesia, o mais comum no Homem é a Babesia microti que é transmitida pelo carrapato I. scapularis (não o marrom, comum nos animais)
  • Um único carrapato pode transmitir as duas doenças? Sim, caso ele esteja com a bactéria e com o protozoário, isso pode ocorrer, embora raro
  • Um carrapato pode causar outro problema além dessas doenças? Sim, caso não seja retirado corretamente da pele do animal, ele poderá ficar com seu ferrão preso à pele e causar problemas de pele, veja aqui qual a forma de retira-lo.
  • Depois que meu animal pega alguma dessas doenças ele fica imune de ter novamente? Não, o animal pode ter essas doenças novamente caso seja picado por um carrapato que tenha o protozoário ou a bactéria.
  • Existe vacina contra essas doenças? Não, por enquanto a única forma de prevenção são as citadas acima.

 

 

O que fazer quando meu animal morre?

Recebemos essa pergunta de um de nossos seguidores, e resolvemos falar mais sobre esse momento difícil porém que gera muitas dúvidas aos donos de animais, que é: O que fazer com o meu animal quando ele morre?

Muitos donos de animais já passaram por essa triste situação, às vezes quando não optaram pela eutanásia, o pet acaba indo a óbito em casa, ou mesmo na clínica veterinária. Quando ele vai a óbito na clínica, esta mesma poderá encaminhar o corpo para o local correto, porém quando ocorre o óbito em casa, fica a dúvida do que fazer!

Se ocorrer do seu cão ou gato morrer em casa, você terá algumas opções:

1- Levar até uma clínica ou hospital veterinário: alguns recebem corpos, principalmente os hospitais, porém cobram uma taxa que pode variar em torno de R$200,00 ou mais, dependendo do local. Depois que eles recebem, eles encaminham para a prefeitura da cidade (CCZ).

2- Levar diretamente para locais destinados pela a prefeitura de sua cidade: O proprietário deve ensacar o animal morto e levar a um dos transbordos municipais (no caso da cidade de São Paulo esse locais ficam: Santo Amaro ou Ponte Pequena) que recebem GRATUITAMENTE cadáveres de animais para incineração.  Esses transbordos recebem animais todos os dias, normalmente em horários comerciais (cheque o de sua cidade).

O CCZ não recolhe animais a não ser que este tenha suspeita de alguma doença que possa afetar a saúde de pessoas, como por exemplo suspeita de raiva. Aí nesse caso você deverá entrar em contato com o controle de zoonoses de sua cidade e avisa-la para que seja feita essa retirada! Você também poderá entrar em contato caso veja uma animal morto em vias públicas, como por exemplo um animal sem dono que morreu na rua, essa retirada será feita também pela prefeitura!

3- Contactar um crematório de animais: sim já existem alguns, e eles além de retirarem o animal na sua casa, fazem a cremação e te devolvem as cinzas, muitas das vezes você pode escolher a urna mortuária, onde ficarão as cinzas, do jeito que mais lhe agradar. Lembrando que todo esses serviço é cobrado!

4- Cemitérios de animais: assim como os crematórios, existem também os cemitérios de animais. Esses locais também recolhem o Pet na sua casa, caso desejem, e o proprietário poderá enterrar seu animalzinho! Normalmente o tutor paga um valor mensal ou anual para que seja feita a manutenção do local, podem ser colocadas lápides, e placas com os dados do Pet.

5- Enterrar no quintal: E claro, muitos donos optam por enterrar o Pet em casa mesmo, para isso o ideal é que ele seja colocado ou dentro de um saco plástico, ou dentro de uma caixa, de preferência a de papelão, abrir um buraco bem fundo (para que caibam tanto o pet com a caixa, como também sobre terra em cima para evitar cheiro) em um local de preferência mais distante de sua casa, e de pouco acesso das pessoas. Quando enterrado dentro de caixa de papelão a decomposição ocorrerá mais rapidamente do que quando colocado em plásticos.

Seja lá qual for a opção escolhida, nunca abandone o corpo de uma animal em terrenos ou ruas, além de ser bastante triste esse final para o seu melhor amigo, terá um processo longo de decomposição que atrairá insetos, e muito odor. Dar a chance de um final digno para seu companheiro de tantos anos, é o melhor a ser feito!

Andressa Gontijo

Médica Veterinária

 

Plataforma Pet X Franquia Pet – Entenda as diferenças!

O mercado pet vem crescendo, e todos os dias surgem dezenas de serviços e produtos novos, o que torna muitas das vezes, impossível acompanhar todo esse crescimento.

Os serviços são dos mais variados, banho e tosa, pet sitter, passeio, adestramento, hospedagens, veterinário em domicílio, etc!

Muitas pessoas querem aproveitar essa “onda” crescente, e criar formas de unificar esses serviços em sites de buscas para facilitar a vida de clientes na hora de encontrar esses profissionais, porém os clientes devem ficar de olho, e ter critérios bem rígidos na hora dessa contratação!

Nesse post iremos mostrar os prós e contras de cada formato, tanto para clientes quanto para profissionais da área, aqui não queremos dizer quem é melhor ou quem é pior, deixaremos que essa avaliação seja feita por cada leitor, só pontuaremos cada um de acordo com itens buscados na hora da decisão:

1- Profissionais X regiões de atendimento:

Nas plataformas não existe exclusividade de região para um profissional, como o atendimento é automatizado eles precisam ter muitas pessoas cadastradas para que o cliente não fique procurando muito pelo atendimento. Isso pode ser bom para o cliente que tem uma maior variedade, ou ser ruim pois ele pode se perder na hora da escolha correta.

Nas franquias para cada região há apenas um profissional, que faz um trabalho exclusivo, se ele não pode atender, é passado o atendimento para um franqueado de outra região.

2- Know-how dos profissionais:

Na maioria das plataformas as pessoas são autônomas, e entram a partir de um cadastro que fazem. Nessas plataformas não é exigido experiência ou habilidade, muitas vezes o profissional vai atrás de se profissionalizar por conta própria, outras vezes não. Já nas franquias todos os profissionais que entram precisam passar por treinamentos pessoalmente, tanto nas franquias de pet sitter, dog walker, hospedagem domiciliar e adestramento, é uma exigência em comum.

3- Valores para entrar na plataforma ou franquia:

Nas plataformas, para o profissional entrar ele normalmente não precisa pagar nada, apenas se cadastrar, às vezes assistir alguns vídeos que podem ou não ser pagos. Já nas franquias existe uma taxa de franquia, que dá o direito daquele profissional de ter cursos e treinamentos, de utilizar a marca, receber materiais, e participar sempre de novos treinamentos e novidades da empresa. Quando o profissional vira um franqueado, ele não é mais autônomo, ele seguirá então padrões para poder atender seu cliente, além de ter apoio da Franqueadora.

4- Suporte para cliente e profissional:

Nas plataformas normalmente esse suporte é automatizado, caso algo ocorra, o cliente ou profissional entra numa área do cliente e faz uma reclamação, que pode ser respondida rapidamente ou dentro de alguns dias. Já nas franquias esse suporte pode ser dado tanto pelo franqueado ao cliente, quanto pela franqueadora ao cliente. Os profissionais e clientes também tem canal direto com as áreas para receberem o suporte que precisam, porém normalmente esse suporte ocorre pessoalmente ou via central de atendimento (telefone). Algumas franquias, contam ainda com coordenadores que podem prestar esse suporte mais rapidamente.

5- Valores de serviços:

Varia muito, a tendência é que as plataformas estimulem os profissionais a colocarem preços baixos para conseguir o cliente. Infelizmente vemos preços às vezes muito abaixo, o que prejudica bastante o mercado. As franquias tem preços tabelados, onde todos os profissionais seguem a mesma tabela. Algumas empresas dão descontos de acordo com a quantidade de diárias contratadas. Porém muitas das vezes os preços podem ficar semelhantes já que as franquias fazem promoções e descontos também!

6- Seleção de profissionais:

Conforme citado no item 2, nas plataformas não há exigências na hora do cadastro, então normalmente não ocorre uma seleção com processos reais, o que algumas plataformas fazem é ver se o que está preenchido no cadastro bate com o jeito de trabalho da plataforma. As franquias por sua vez, como precisam ter profissionais exclusivos por região, precisam ter uma seleção maior, pois muitas vezes, várias pessoas concorrem para a mesma região. Com isso são feitas provas, entrevistas individuais, etc para concorrer a região.

7- Valores mensais pagos pelos profissionais:

Mesmo o profissional sendo autônomo dentro de uma plataforma ele precisa pagar uma % do que recebe por mês. Nas plataformas é em torno de 25 a 30%. Nas franquias isso também ocorre, e é chamado de royalties, que também giram em torno de 30%.

8- Retornos para os profissionais:

Nas plataformas, a maioria das pessoas cadastradas já trabalham com outras coisas, e acabam recebendo um extra no salário, é como um bico que a pessoa faz além do seu trabalho oficial. Nas plataformas é exigido que a pessoa tenha tempo disponível para a franquia, pois ela será na maioria das vezes seu trabalho principal, e será sua profissão, então caso a pessoa se dedique ela conseguirá retirar valores grandes, conforme descrito nesse blog.

9- Qualidade no atendimento dos Pets:

Isso acaba sendo muito individual, tanto plataformas quanto franquias tem bons e maus profissionais, não tem jeito. Talvez a diferença aqui seja a exigência que cada empresa tem com seu profissional, cobrando-os, e exigindo a qualidade nos serviços. O que aconselhamos aos clientes que irão contratar uma empresa pela primeira vez, é buscar referências, tanto com amigos/conhecidos que já tenham utilizado, como no Google que ajudará a saber um pouco da reputação das empresas.

No geral ambos os formatos tem seus prós e contras, vai do profissional o que ele quer para sua vida, e também do cliente, qual o formato mais o agrada!

 

Franqueados crescem mês a mês com suas Franquias de Pet Sitters!

Para o brasileiro ter uma franquia significa muitas vezes ter um investimento alto, e não ser um empreendedor.

Porém essa é uma ideia errada do negócio, já que há valores dos mais variados possíveis na hora de se investir em um negócio e sim quem abre uma franquia é um empreendedor! Hoje segundo a ABF (associação brasileira de franchising) as franquias brasileiras tiveram um crescimento de 8,3% em 2016 e um faturamento de R$151 bilhões e é um dos modelos de negócio mais seguro que existe.

Quando você tem sua marca própria, você investe valores muitas das vezes altos, e infelizmente nem sempre tem o retorno desse valor, as franquias por terem testado todos os processos, e terem se consolidado no mercado, conseguem garantir aos seus franqueados uma maior estabilidade no negócio.

Foi o que ocorreu com a franqueada da My Pet’s Nanny, Silvia, que largou da publicidade para trabalhar com animais, ela investiu para ter sua própria marca, gastou dinheiro fazendo uniforme, cartões, e divulgação, e não obteve o retorno que precisava para viver do negócio. Foi quando procurou a My Pet’s Nanny e abriu sua franquia. Silvia já faturou com sua franquia mais do que recebia quando era publicitária, e o lucro médio de sua franquia gira em torno de R$5000,00.

Para quem tem vontade de ter um negócio próprio, ou é a primeira vez que irá se aventurar numa empresa própria, as franquias podem ser bastante interessantes.

Hoje no mercado há franquias de todos os seguimentos, inclusive no segmento Pet como a nossa de pet sitter, dog walker e hospedagem.

Na My Pet’s Nanny nossos franqueados podem lucrar valores bem interessantes! Nossas franquias são individuais, e não requerem uma infra-estrutura física ou funcionários. Então a pessoa que abre a franquia é a própria pessoa que atende ao pet, como os atendimentos ocorrem na casa do cliente ou na casa do próprio pet sitter, este não precisa ter um espaço físico comercial!
O valor recebido dependerá: da região que atendem, da disponibilidade de atendimento, dos serviços prestados e claro da boa vontade do franqueado em trabalhar seu negócio!

Como foi o caso da franqueada Danielle de Niterói, ela abriu a 1ª franquia da My Pet’s Nanny fora do Estado de São Paulo. Existia um receio se a franquia daria certo e se ela lucraria como gostaria. Claro que no início não foi fácil, mas com a junção do trabalho feito pela franqueada e também o trabalho da empresa, em 4 meses Danielle já estava tendo seus primeiros clientes! Todos os franqueados recebem suporte da marca, assim como treinamentos, materiais, e ajuda com divulgação! Hoje Danielle já está na My Pet’s Nanny há 4 anos, e tem uma média de lucro liquido mensal de R$4000,00.
Em média nossos franqueados lucram R$3.000,00 por mês (líquido), porém dependendo do mês esse valor pode ultrapassar os R$4.000,00 ou até mesmo dobrar.

Se você tem espírito empreendedor, não quer investir fábulas de dinheiro em um negócio, ama os animais, e quer trabalhar com eles, mas não quer iniciar um negócio do zero, sozinho, então a Franquia da My Pet’s Nanny é para você!

Para saber mais clique aqui!

Crédito da foto: Renato Lucena Fotografia