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7 dicas de como ajudar seu Pet com os fogos de artifício

Não é nada fácil esse momento para os animais, para eles o ato de fugir de um barulho alto, é sobreviver de algo perigoso. Na natureza sons altos são realizados por trovões, por exemplo.

Alguns animais não se assustam tanto com sons assim, mas para isso houve uma dessensibilização, isto é, ele foi acostumado que aquele som é algo “normal”, porém outros animais entram realmente em pânico, por isso vamos listar algumas técnicas que vocês poderão fazer no dia dos fogos, ou até mesmo depois, pois é importante que ele vá se acostumando com o tempo, já que dificilmente as pessoas deixarão de soltar fogos.

1- Deixe seu pet longe do local dos fogos: parece óbvio, mas para animais que sofrem de muito medo, quanto mais distante estiverem dos barulhos melhor, por isso se você pretende levar seu cão para a praia, e sabe que ele sofre desse medo, pense duas vezes.

2- Deixe seu pet confortável: é importante que ele fique o mais confortável possível, muitas pessoas ficam tentando tirar o cão ou gato de onde ele está para “acalma-lo” mas as vezes é só pior, se ele se esconder, ele se sentirá seguro, só se certifique que o local é mesmo seguro e o deixe lá!

3- Abafe o som: fechar janelas e portas, e colocar um som no ambiente pode ajudar a abafar cada explosão

4- Faça o reforço positivo: Se seu pet não se esconder, tente dar um petisco a cada explosão, mostrando para ele que estar ali, sem reagir aos sons é algo positivo!

5- Gaste a energia dele: sempre costumo dizer que pet cansado não apronta e não estressa, então um bom passeio antes será muito bom, no caso de gatos, tente brincar bastante também!

6- Mostre calma: Seu pet entenderá sua energia, se você estiver muito assustado com o jeito dele, isso só piorará as coisas, converse com ele, mostre para ele que ele não precisa se preocupar com aquele barulho, fale firme, e mostre que está tudo bem.

7- Medicações e homeopatias podem ajudar: existem alguns medicamentos e homeopatias que ajudam a acalmar, mas alguns precisam ser ministrados antes do animal ficar muito ansioso, quando ele estiver muito apavorado poderá não resolver mais, consulte seu veterinário e veja qual o melhor a ser utilizado.

Lembre-se, mantenha seu Pet protegido, sem riscos de fugas, e sempre com identificação na coleira, não é raro um animal fugir em uma situação como essas.

Andressa Gontijo

Medica Veterinária

 

Por que meu cão come cocô?

É uma grande tristeza para os donos e muitos tem até vergonha de expor essa “mania” do cão, isso porque para nós as fezes são algo repugnantes e sujas, mas talvez para eles não seja, já pensou nisso?

A coprofagia, isto é, o ato de ingerir fezes, pode estar ligada a diversas coisas, inclusive problemas de saúde, vejam aqui algumas coisas que podem estar ocorrendo com seu pet:

  • podem faltar nutrientes importantes em sua dieta ou ele sofre de uma má absorção dos nutrientes;
  • ele quer manter o território dele limpo, sim tem cães que comem seus dejetos para que seu local não fique sujo;
  • ele está limpando suas evidências para que um possível predador não o encontre, isso é totalmente instintivo;
  • ele está com fome, as vezes o pouco, ou o alimento errado pode ocasionar esse hábito;
  • ele está entediado, cães que passam muito tempo sozinhos sem terem muito o que fazer começam a criar “manias” para passar seu tempo, e essa pode ser uma delas;
  • ele pode achar que o cheiro e gosto das fezes é algo muito atrativo;
  • ele quer brincar com seus dejetos, sim isso pode ser só uma diversão, ou até mesmo uma forma de chamar sua atenção, muitos cães percebem que conseguem a atenção de seus donos quando fazem algo errado, e repetem o erro apenas para chamarem a atenção, por isso dê atenção e premie quando ele fizer coisas corretas.
  • genético, existem casos relatados, de pais que são coprofágicos e filhotes que também acabando sendo

Se você tem um cachorro com esse problema não tenha vergonha de pedir ajuda a um veterinário e acredite muitos dos casos podem melhorar ou até mesmo parar de acontecer.

A My Pet’s Nanny poderá orientar e ajudar em casos como estes, entrem em contato com nossa equipe!

Andressa Gontijo

Médica Veterinária

 

Sim, isso da foto pode ocorrer com seu cão, leia o porque:

É muito comum vermos as pessoas felizes passeando com cães em dias de muito calor, aproveitando aquele dia bonito para um bom passeio!

Eu também fico muito feliz, particularmente, de ver os cães passeando com seus donos, sou totalmente adepta ao passeio, pois é algo que faz bem tanto ao cão quanto ao dono, porém enquanto os donos estão com um chinelo, tênis ou qualquer outra coisa nos pés, os cães estão com suas patas no chão, parece óbvio mas esse simples fato requer muitos cuidados.

É comum vermos cães buscando uma sombra enquanto passeiam, ou até pedindo colo e muitas das vezes não é apenas por cansaço, e sim por sentirem suas patas literalmente queimarem no asfalto quente.

Além do asfalto que chega a ferver em dias de calor, existem também placas de metais, essas realmente são capazes de fritar até um ovo.

Muitas pessoas olham as patas, e veem aquela pele mais grossa e preta, chamada de Coxins ou carinhosamente de “almofadinhas” e pensam, “ah isso deve ser bem resistente”, mas se enganam, é tão fina e sensível quanto os nossos pés.

Cães que vivem em apartamentos e pisos frios tendem a ter os coxins ainda mais fininhos e lisinhos.

Por isso ficam algumas dicas aqui antes de você sair para passear com seu cachorro:

1- Prefira horários frescos

2- busque andar em lugares arborizados, com sombras, ou pisos que não esquentam como grama ou terra.

3- Faça uma boa prática: coloque sua mão no chão por 30 segundos, se você aguentar a temperatura seu pet também vai aguentar, agora se você não aguentar, acredite ele também não irá

4- ande com seu cão em pisos mais rústicos, para que aos poucos os coxins fiquem mais resistentes, mas tenha bom senso, veja se não irá machuca-lo

5- não, sapatinhos não são bons para seus Pets ainda mais em dias quentes, então essa não é uma alternativa

6- fique de olho a qualquer sinal de incomodo, afinal o passeio precisa ser algo feliz e prazeroso para os dois!

Andressa Gontijo – Medica Veterinária

 

Hotelzinho para animais ou Pet Sitter? 9 dicas na hora de escolher onde seu Pet ficará:

Hoje existem diversos tipos de serviço para Pets quando o dono irá viajar, porém nem todos os serviços são bons para seu pet, e planejar qual será o melhor serviço para ele, com certeza fará com que você tenha menos dores de cabeça no retorno de seu passeio.

Veja aqui algumas questões que você deverá pensar e qual escolher fazer:

1- Meu pet é um cão, muito novo, ou muito velho: animais muito jovens que ainda não estão com todas as vacinas, o ideal é que ele fique dentro de sua casa e receba os cuidados lá, os idosos por sua vez não querem muita bagunça por perto.-Indicação: é o serviço de Pet Sitter.

2- Meu pet é um cão adulto cheio de energia: animais com muita energia precisarão de muito cuidado, então para ele o ideal é ou que estejam em casa e recebam cuidados várias vezes por dia, ou que vão para um hotel e sejam cuidados lá. -Indicação: Pet Sitter ou Hotel para cachorro

3- Meu pet é um cão e eu tenho receio que ele pegue doenças, pulgas e carrapatos: Bem nesse caso mais ainda que o ideal é que ele fique dentro de sua casa e receba os cuidados lá, mesmo hotéis onde os animais não ficam com grande contato, essa possibilidade existe. Mesmo com antipulgas, o pet poderá carregar pulgas e carrapatos vivos e disseminar para os outros hospedes. Indicação: Pet Sitter

4- Meu pet é um cão muito carente, que não fica nunca sozinho: nesse caso o ideal para ele será a hospedagem domiciliar (o pet ficará hospedado na casa de alguém) ou até mesmo hotéis, porém se certifique que na hospedagem domiciliar a pessoa irá ficar com o pet de verdade, muitas empresas que dizem fazer hospedagem domiciliar colocam diversos cães em uma mesma casa, e o dono da casa passa o dia todo fora trabalhando enquanto seus hospedes ficam lá. Tenha certeza do local que você está deixando seu pet. Indicação: Hospedagem domiciliar ou Hotel para cães

5- Meu pet é um gato, bastante brincalhão e sociável: mesmo seu gato sendo sociável, não significa que ele ficando em um hotel ou algo do tipo, irá ficar bem, para os felinos, um local novo, com uma nova rotina é sempre bem estressante, claro que alguns até ficam bem, porém a maioria dos felinos não gosta de sair de seu ambiente. Indicação: Cat sitter

6- Meu pet toma medicação diariamente: se seu pet toma medicação diária, o ideal é que você tenha certeza que a pessoa irá continuar com essa medicação e de forma correta, nesse caso, ele poderá ficar em qualquer local, desde que a pessoa esteja apta a isso, então se certifique que a pessoa saiba realmente medicar, treinamentos, e cursos são importantes para que cuida de animais, exija isso do seu cuidador de animais. Indicação: Pet Sitter, Hotel, ou Hospedagem domiciliar

7- Eu tenho receio dos locais e serviços para pets: essa é uma questão comum, com tantos maus-tratos, e locais que só cuidam de bichos por dinheiro, essa questão vem crescendo na cabeça dos donos. Busque então um local com boas indicações, de confiança, quem sabe que possua câmeras, afinal se não fazem nada de errado não tem porque esconder, certo? Existem muitos hoteis que tem câmeras, na My Pet’s Nanny nosso serviço de pet sitter também tem a opção de câmeras, de qualquer forma se informar é a melhor saída. Indicação: Pet sitter ou Hotelzinho

8- Meu pet é um animal silvestre (roedor, aves, peixes, repteis, etc): os silvestres se estressam bastante quando saem de seu ambiente, para eles o simples transporte pode ser ruim. Se ele já está acostumado a sair, ok deixa-lo em um hotel, porém se ele não está acostumado, deixe-o em casa e chame uma pet sitter que saiba cuidar de silvestres. Indicação: Pet Sitter

9- Meu pet é muito anti-social com outros pets: nesse caso com certeza ficar dentro de sua casa é a melhor escolha. Até porque raramente hotéis aceitam animais bravos, a hospedagem domiciliar também não é recomendada a não ser que a pessoa que irá hospedar te garanta que ele não terá contato com nenhum outro pet durante a estadia. Indicação: Pet Sitter

Sempre veja as procedências das empresas, saiba quem cuidará do seu pet, é muito importante saber se existem boas indicações, se a empresa se responsabiliza por algo, ou se está apenas terceirizando serviços.

Lembre-se sempre, seu pet é um membro da família e você querer todo o cuidado com ele, certo? Então sempre busque referências!

 

10 raças de cães ideais para quem tem criança em casa:

Hoje existem centenas de raças de cães e gatos, porém saber qual o cão ideal para você adquirir é muito importante, o que mais vemos são pessoas que compram um pet por ser bonito, mas depois se desfazem dele por não ser o pet que ele queria, ou por falta de tempo e dinheiro.

Por isso a grande necessidade de buscar informações sobre as raças antes de adquiri-las.

Aqui daremos dicas sobre as 10 principais raças de cachorros para quem tem criança em casa, são raças com tendência a serem brincalhonas e bem tranquilas com as pessoas, porém é importante dizer que sempre existirão exceções à regra, dizer que um cão é ótima raça para crianças não ocorrerá sempre com todos os cães, por esse motivo deixamos como aviso que você nunca deixe seu filho pequeno sozinho com um cão, por mais dócil que ele seja, ele poderá reagir mal em algum momento por qualquer motivo, ficar de olho nessa interação é sempre muito importante para não ter acidentes.

1- Golden:

Sim ele está em primeiro lugar pois é uma raça excelente para famílias, muito brincalhão, dócil e inteligente. Lembrando que é uma raça que precisa de cuidados com higiene e também tendem a ficar em média com 30 kg, portanto uma raça grande.

2- Pug:

Excelente raça para um primeiro cão, muito dócil, mais tranquilão e muito amistoso. Tendem a ficar com mais ou menos 6-7 kg.

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3- Boston Terrier:

Os Bostons estão cheios de fãs pelo mundo, uma raça feliz, e muito amigável com todos, inclusive com as crianças, ficam pequenos, no máximo com 11 kg.

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4- Buldogue Francês:

Semelhantes ao Boston o Buldogue francês também tem um excelente temperamento, tendem a ser bem ativos, e amarem uma brincadeira.

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5- Lhasa Apso:

Uma raça com lindos pelos longos, tendem a ser um pouco desconfiados com estranhos, mas extremamente amáveis com a família.

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6- Beagle:

Uma raça super brincalhona, sempre irá incluir seu filho em suas brincadeiras e será um grande companheiro, só fique de olho para que seu filho não o alimente com guloseimas, pois é uma raça com grande tendência a obesidade.

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7- Labrador:

Uma raça muito inteligente e com muita energia, com certeza se você tiver uma casa grande e filhos maiores, será uma excelente escolha essa raça. Poderão juntos, gastar muita energia.

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8- Border Collie:

Para quem tem criança maiorzinha, que gosta de ensinar uns truques ao cão, essa raça é excelente, extremamente ativos e inteligente os Border Collies podem ser excelente companheiros.

Border Collie Sitting On White Seamless

9- Shih Tzu:

Uma raça que vem conquistando os lares é essa, muito alegre e com tendência a serem mais calmos, ótimos para apartamentos, porém ainda assim necessitam de atividade física.

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10- Cavalier King Charles Spaniel:

Uma raça não tão comum no Brasil porém bem dócil com as pessoas da casa. Embora seja uma raça dócil e amistosa, poderá precisar de atenção tanto quanto as crianças de casa, pois tendem a ser bem apegados e gostarem também de colos e afagos.

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10 sinais que podem indicar que seu gato não está bem:

O estresse é um sinal muito comum de que as coisas não vão bem para nós humanos, mas também para os animais. Nos gato ele poderá durar alguns minutos ou longos meses, o importante é saber identificar os sinais de estresse.

A parte complicada é quando a ansiedade e o medo associado ao estresse afeta nossos gatos, a maioria dos gatos tendem a esconder e mascarar a sua agitação interna. Pior ainda, o estresse pode ser uma indicação de seu gato tem um problema de saúde.  Aqui estão alguns sinais de estresse que você deverá ficar de olho caso ocorra com seu gato, especialmente se eles ocorrem de repente:

  • Urinar fora da caixa de areia: cheiros novos em sua caixa, assim como a caixa suja pode fazer seu gato urinar fora da caixa, porém se seu gato estiver fazendo isso sem motivos aparentes como esses citados ele poderá estar tentado te avisar de algo que não está bem com ele, nesse caso consulte um veterinário.
  • Diarreia, constipação ou outros problemas digestivos: esses sintomas poderão indicar diversos problemas de saúde, e deixará seu gato bastante incomodado, qualquer sinal desses vá ao veterinário.
  • Lamber demais ou não se lamber: os gatos são conhecidos por se limparem bastante, porém se isso ocorrer a ponto do animal ficar com falhas nos pêlos ou feridas, isso não é um bom sinal. Fique de olho. Além disso o gato que simplesmente pára de se lamber, deixando os pêlos sujos, é um mau sinal também, que precisa ser levado em consideração quando for ao veterinário.
  • Coçar excessivo: Como o lamber compulsivo, coçar excessivo pode ser um indicativo de várias questões de saúde e comportamentais.

  • Isolamento: Os gatos gostam de se esconder, porém se ele ficar o tempo todo escondido, ou fugindo de você e pessoas conhecidas, isso pode não ser um bom sinal.
  • Miado excessivo: Esse pode ser um sinal difícil para alguns donos de gatos, pois existem muitos gatos “faladores” que miam bastante, porém muitos donos sabem identificar o que seu gato “quer”, se você notar um miado diferente, ou se seu gato não é tão falante e passar a ser, leve no veterinário para um check up.
  • Pouco ou nenhum interesse pelo alimento: os gatos não ficam de dieta como nós fazemos, eles podem comer poucas porções ao longo do dia, porém parar de comer completamente, ou perder o interesse pelo alimento pode indicar que algo não está bem com ele.
  • Dormindo demais: alguns gatos podem dormir até 20 horas por dia, mas não é por esse motivo que você deverá se despreocupar. Normalmente o dono de gatos sabe os horários que seu gato dorme mais e os horários que ele fica mais ativo, se isso mudar procure auxilio, e se perceber ele mais letárgico também.
  • Brigas e agressões com outros animais: uma briga ou um “chega pra lá” é natural quando se tem mais de um pet em casa, o que deve ser levado em consideração é uma mudança no comportamento, aquele gato tranquilo passar a ficar agressivo e intolerante, isso pode ser sinal de algum problema comportamental ou doneça.
  • Agressividade com pessoas: Um gato estressado ou doente também pode apresentar agressividade para com as pessoas, mesmo com seu próprio dono. Novamente, é melhor consultar o seu veterinário se isso começar a ocorrer “do nada”.

 

Andressa M. Gontijo

Veterinária e Fundadora da empresa de pet sitter My Pet’s Nanny

 

Abandono domiciliar: Um problema maior do que se imagina

Hoje é muito comum ouvirmos cães que latem incansavelmente o dia todo, ou que lambem as patas até machuca-las. Animais que nunca saíram pra andar na rua, para tomar um sol, que ficam presos em um quintal a vida toda, recebendo apenas comida e água, ou presos em correntes.

Isso é mais comum do que parece, muitas vezes quando conversamos com esses donos eles nos dizem: “é melhor do que ficar na rua, não é?”. Honestamente não sei o que é pior.

O abandono domiciliar faz muito mal a um animal tanto quanto um abandono nas ruas, o que muda é que nas ruas ele não tem comida fácil nem abrigo, tem risco constante de morte, porém em um quintal preso ele não tem carinho, nem momentos de explorar, coisa que todo o cão precisa ter, passa o dia dormindo, comento e criando manias.

Os animais precisam desse contato com outros ambientes, com outros cheiros, com outros animais, precisam de exercício, de abrigo e carinho.

Os donos precisam entender o peso da palavra posse responsável, e analisar os prós e contras na hora de adquirir um animal.

Algumas perguntas que deverão ser feitas sempre antes de ter um pet:

– Qual é o melhor animal para a minha vida atual? Tenho crianças, moro sozinho, traçar esse perfil ajuda muito na hora da escolha.

– Tenho espaço correto para esse animal?

– Tenho tempo para gastar com ele, com passeios, atenção e carinho?

– Quanto tempo ele passará sozinho? Se for passar muito tempo, tenho condições de contratar uma pet sitter ou dog walker para ele?

– Quanto de dinheiro eu vou gastar, com comida, veterinário, vacinas?

– Estou preparado para as adversidades? Móveis roídos, roupas com pêlos, animais doentes, velhice, etc?

Após toda essa analise se ainda optar por ter um animal é importante conseguir manter esses cuidados. Lembrando que o animal precisará de você por muitos anos, às vezes décadas.

Todo animal merece um lar, porém não é qualquer lar, reflita um pouco se você passasse um dia inteiro trancado numa sala, sem ver a luz do sol, sem ver ninguém, por anos, como uma prisão, você ficaria feliz?

Infelizmente essa é a realidade de muito pet de muitas casas brasileiras. Por experiência própria vemos donos querendo abandonar o pet porque este está se auto-mutilando, porque faz as necessidades dentro de casa, porque está velho e com mal cheiro, etc. Abandonos que poderiam não ocorrer se o dono não tivesse adquirido esse pet ou se ainda tivesse adquirido sabendo que isso poderia acontecer a qualquer momento!

Não ao abandono de animais, mesmo que seja dentro de sua própria casa.

Andressa M. Gontijo – Médica veterinária e fundadora da Empresa de pet sitter My Pet’s Nanny

 

Felinos e viagens: o que fazer para evitar o estresse?

Existem muitos mitos em volta dos felinos, um deles, por exemplo, é de que eles gostam da casa e não do dono. Isso não é propriamente verdade. Todos que têm gatos sabem o quanto eles adoram seus donos e sentem sua falta quando se ausentam.

Uma coisa é verdade: os gatos são mais seletivos quando o assunto é “sua casa e suas coisas”.

Os felinos não são fãs de sair de seus lares, ainda mais quando são forçados a isso. Não gostam de entrar em caixinhas de transportes ou de ficar em gaiolas, isso realmente os estressa. Eles preferem o ambiente de suas casas, com seu cheiro, sua cama, seu arranhador, seu dono e sua rotina!

Quando o assunto é viagem, os donos de gatos acabam tendo dificuldades sobre o que fazer com seus pets. As saídas não são muitas, já que a maioria dos serviços acaba sendo voltada para cães!

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É um tipo de trabalho novo no Brasil e consiste no animal permanecer em sua própria residência enquanto recebe os cuidados de uma pessoa especializada. Quando se trata de felinos, é uma alternativa que se encaixa muito bem. Isso porque esses animais podem ficar em seus próprios ambientes sem a tensão do transporte ou de novos ambientes. Com certeza é uma excelente opção para os nossos gatinhos!

Hotéis

Uma segunda opção, válida para alguns animais, são os hotéis. Sempre lembrando que eles deverão tera vacinação e vermifugação em dia, além do antipulgas. Os “hóspedes” ficarão em contato direto uns com os outros, por isso não podem ser bravos nem estar com nenhuma doença contagiosa. Alguns hotéis só aceitam animais castrados e isso também deve ser averiguado pelo dono.

Clínicas

A hospedagem em clínicas é complicada quando o animal fica dentro de uma gaiola, isso acaba estressando-o. Muitos deles acabam ficando agressivos com as pessoas por estarem reclusos e num ambiente novo. Não deixe de verificar se o estabelecimento faz algum período de soltura, pois isso pode diminuir o estresse!

Viagem

Levar o animal para a viagem pode ter prós, como o animal estar perto do dono. No entanto, devemos ter certos cuidados, como manter o animal dentro de casa, já que os gatos gostam de dar uma voltinha e, em ambientes desconhecidos, isso pode se tornar perigoso, com riscos de acidentes e desaparecimento do bichano. Outra recomendação é com o transporte: gatos ficam extremamente estressados dentro de carros e de caixas de transporte, isso pode durar dias e afetar a alimentação, assim como a rotina em geral. Quanto menos tensão ele passar, melhor.

Enfim, é importante se planejar e escolher a melhor alternativa para o bem-estar e saúde do seu animal!

Andressa Gontijo é médica veterinária da My Pet’s Nanny, empresa especializada em serviços de petsitter 

Por que meu cachorro vira a cabeça quando falo com ele?

Quem resiste a essas carinhas? É realmente muito fofo quando falamos com eles, e eles viram a cabeça como se tivessem questionando nossas frases.

Alguns cães viram a cabeça quando ouvem um som diferente, como se perguntassem, ” o que é isso?”

Mas porque será que os cães fazem isso?

Sabemos que os cães entendem certas palavras humanas, assim como a intonação de nossa voz.

Alguns especialistas acreditam que quando os cães inclinam a cabeça é que para eles existe a possibilidade de que o que está sendo dito poderia levar a algo importante para o cão – uma atividade que ele gosta, por exemplo.

Outra teoria é a forma como os cães ouvem. Os cães têm orelhas móveis que ajudam a localizar a origem de um som. Ao mover seus ouvidos, pequenas diferenças de tempo entre o som será atingindo em cada orelha. Mesmo a menor mudança na posição da cabeça do cão em relação ao som dará informações diferentes a seu cérebro. Assim, quando um cão vira a cabeça, ela pode estar tentando determinar com mais precisão a localização exata de um som, colocando a altura especifica das orelhas e cabeça para captar esse som.

Todos esses elementos juntos mais o dono que fala certas palavras de forma repetida e reforça essa atitude de forma positiva, faz com quem o cão aprenda a virar a cabeça sempre que for algo que lhe interessa.

Dra. Andressa Gontijo – médica veterinária