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Em quais Estados o uso da focinheira é obrigatório?

Nós não somos contra nenhuma raça, muito pelo contrário, sabemos que o responsável por criar uma raça brava o não é seu tutor, porém algumas cidades e Estados, tem como uso obrigatório focinheiras e/ou enforcadores em certas raças ou misturas de raças.

Existem diversos tipos de focinheiras no mercado e saber qual a correta para seu cão é muito importante, nesse vídeo a Dra Andressa explica melhor sobre elas.

Essa lei muda um pouco de Estado para Estado, e em muitos Estados não há leis de fato e sim citações, sendo apenas uma especulação. Sugerimos que você busque essa informação diretamente com a prefeitura de sua cidade, caso tenha dúvidas se há lei em sua cidade.

De qualquer forma, fizemos um levantamento para tentar auxiliar você, mas como sugerimos, busque melhores informações em sua cidade, caso tenha dúvida:

1- Estado de São Paulo – em todo Estado é obrigatório o uso de enforcador, guia curta e focinheira nas raças mastim napolitano, pit bull, rottweiller, american stafforshire terrier; e raças derivadas ou variações de qualquer das raças indicadas nos incisos anteriores.

2- Estado de Minas Gerais – raças pit bull, dobermann, rottweiler e outros de porte físico e força semelhantes precisaram utilizar em vias públicas materiais de contenção incluindo a focinheira.

3- Estado do Rio de Janeiro- animais ferozes deverão andar de enforcadores e focinheiras, na lei para o Estado do Rio é considerado animal feroz “todo animal de pequeno, médio e grande porte que tem índole de fera e coloca em risco a integridade do cidadão”

4- Estado do Paraná- Os cães de raças notoriamente violentas e perigosas só podem ser levados aos parques, praças ou vias públicas, onde ocorra a presença de crianças ou pessoas indefesas, quando estiverem usando o equipamento de segurança conhecido como focinheira. Entende-se por cães de raças notoriamente violentas e perigosas aquelas cujos antecedentes registram ataques com danos riscos a pessoas; os cães de guarda treinados para ataque, ou aqueles que pelo porte e comportamento colocam em risco a segurança das pessoas.

5- Estado de Santa Catarina- Os cães das raças PitBull ou de guarda só podem ser levados aos parques, praças ou vias públicas, onde ocorra a presença de crianças ou pessoas indefesas, com a utilização de coleira, guia curta de condução, enforcador e focinheira. Apenas pessoas acima de 18 anos poderão circular com esses animais.

6- Estado do Rio Grande do Sul- são considerados cães violentos os integrantes das raças mastin-napolitano, bull terrier, american Stafforshire, pastor alemão, rottweiler, fila, dobermann, pitbull e seus respectivos cruzamentos, independente do porte, somente podendo serem conduzidos em parques, praças, vias públicas, se usarem coleira, guia e focinheira, garantindo a segurança das pessoas. Além das raças citadas, os cães que possuam peso superior a 20Kg (vinte quilos) ficam proibidos de circular pelos logradouros públicos sem coleira, guia e focinheira, bem como conduzidos por pessoas que não tenham condições físicas para o adequado domínio do animal;

7- Estado do Espírito Santo- Vimos apenas a lei para Vila Velha e Vitória – O trânsito de animais pelos logradouros públicos, ressalvado o disposto no artigo anterior, só será admitido nas seguintes condições: I- Estar o animal portando a coleira de identificação; II – Estar acompanhado de pessoa maior de dezesseis anos, que o terá sob controle de suas mãos, através da alça de guia, ligada por um mosquetão a uma coleira de segurança, ou a um enforcador ou carrana, no caso de animal de médio ou grande porte; III – No caso de cães de médio e grande porte, de guarda ou policiais, ou ainda, de animais agressivos, independentemente do seu porte, deverão estes, além do disposto nos itens anteriores, estar equipados com focinheira capaz de impedir a mordedura.

8- Estado do Mato Grosso do Sul- cães das raças pit bull, rottweleir, doberman, bull terrier, pastor alemão, fila e outras raças afins com porte físico e força semelhantes são obrigados a utilizaram coleira curta, enforcador e focinheira.

9- Estado de Goias- Vimos apenas a lei para Caldas novas e Goiania – cães das raças mastim napolitano, pit bull, rottweiller, american stafforshire terrier; e raças derivadas ou variações de qualquer das raças indicadas nos incisos anteriores.

10- Estado de Mato Grosso- American Pit Bull Terrier, Fila, Rottweiler, Dobermann, Bull Terrier, Dogo Argentino, serão obrigados a ter registro, comprovar adestramento e vacinação, além de guia curta, enforcador e focinheira.

11- Distrito Federal- é permitida a permanência de cães nas vias e logradouros quando portadores de Registro Geral  Animal (RGA) e conduzidos com coleira e guia, por pessoas com tamanho e força necessários a mantê-los sob controle. Cães de grande porte, de raças destinadas a guarda ou ataque, usarão também focinheira quando em trânsito por locais de livre acesso ao público.

12- Estado da Bahia- A lei aparece apensa para alguns municípios, encontramos para Salvador e Valente – Os cães de grande ou gigante porte e/ou bravios deverão estar sempre acompanhados do responsável, além de ser obrigatório o uso de guia e focinheira quando em ambiente público ou privado de uso coletivo.

13- Estado de Sergipe- Encontramos a lei apenas para Aracaju – Todo cão, de médio e grande porte, somente poderá transitar em vias e logradouros públicos usando focinheira e quando seu condutor possuir capacidade física suficiente para contê-lo.

14- Estado de Alagoas – Para Maceió: cães de médio e grande porte deverão portar coleira, vacinação e focinheira

15- Estado de Pernambuco- a condução dos cães das raças Pitt-Bull e Rottweiler, inclusive produtos de cruzamento dessas raças deverão utilizar em vias públicas equipamentos de contenção, como guias curtas, coleiras com enforcadores e focinheiras.

16- Estado da Paraíba- Para João Pessoa: cães das raças American Pit Bull Terrier, Fila, Rottweiler, Dobermann, Bull Terrier, Dogo Argentino e demais raças afins deverão portar coleira curta, enforcador e focinheira.

17- Estado de Rio Grande do Norte- Todos os cães deverão ser conduzidos com guia, coleira e/ou peitoral de conformidade com o porte do animal, nas vias públicas do Município; § 1º – Os cães das raças potencialmente agressivas ou visivelmente agressivas, quando estiverem em vias públicas, terão que fazer uso de focinheira/mordaça ou qualquer outro dispositivo de contenção que impeça acidentes por mordedura;

18- Estado de Ceará- Ficam proibidos, em todo o território do Estado do Ceará, a circulação e o porte, em áreas e vias públicas, de cães da raça pitt-bull, bem como de raças que resultam do cruzamento do pitt-bull. §1º. Os cães da raça pitt-bull, ou dela derivada, só poderão circular em logradouros, jardins e parques públicos no horário de 23 às 4 horas, e deverão ser conduzidos por pessoas maiores de 18 anos, através de guias com enforcador e focinheira. Não foi encontrada lei para outras raças além do Pit Bull.

19- Estado de Maranhão- Além das esterilização dos cães da raça pit bull no Maranhão existe esse texto:  A circulação de animais ferozes nos locais referidos no inciso II deste artigo será permitida desde que conduzidos por maiores de 18 (dezoito) anos, que deverão estar portando, obrigatoriamente, carteira de identidade, registro do animal junto ao órgão municipal e carteira de vacina do mesmo, devendo o animal estar portando guia com enforcador e focinheira próprios para a tipologia de cada animal. § 2º Considera-se animal feroz, para efeito do que determina esta Lei, todo animal de pequeno, médio e grande porte que tem índole de fera e coloca em risco a integridade do cidadão, mais especificamente, os cães Pit Bull.

20- Estado de Piauí- não foi encontrada informações

21- Estado de Tocantins- São considerados perigosos os cães das raças: rotweiller, fila, pastor alemão, mastim, doberman, pit bull, schnauzer gigante, akita, boxer, bullmatif, cane corso, dogue argentino, dogue de bordeuax, grande pirineus, komador, kuracz e mastiff, em vias públicas deverão portar a focinheira.

22- Estado de Rondônia- não foi encontrada informações

23- Estado do Pará- Para Bélem: Os cães das raças Pitbull, Rottweiler e Dobermam, mordedores e bravos somente poderão sair às ruas devidamente amordaçados ou portando focinheira.

24- Estado do Amapá- não foi encontrada informações

25- Estado de Roraima- O trânsito de animais em logradouros públicos somente será permitido quando não ofereçam risco à saúde e à segurança de pessoas, e em passeio público, focinheiras e coleira contendo número de registro, e em companhia do seu proprietário ou responsável, que responderão pelos danos que o animal causar a terceiros

26- Estado do Amazonas- não foi encontrada informações

27- Estado do Acre- A condução, em vias e praças públicas ou locais de acesso público, de cães das raças “pitt bull”, “rottweiller”, “pastor alemão”, “mastim napolitano”, “doberman”, “dogue alemão”, “boxer”, “bull terrier” e “fila brasileiro”, além de outras que poderão ser especificadas em regulamento, deverá ser feita sempre por pessoas com idade e força suficientes para controlar os movimentos do animal e com a utilização de coleira, guia curta de condução, enforcador e focinheira adequadas ao seu tamanho e porte.

 

Por que o serviço Pet sitter pode ser o ideal para seu Pet na hora de sua viagem?

Na hora de viajar a primeira coisa que passa pela cabeça dos donos de animais é, “o que fazer com meu pet? Deixo na minha mãe? Deixo com um amigo? Em um hotel?”, são muitas as opções para seu pet, porém muitos donos pensam em primeiro lugar na companhia que esse pet receberá, e no valor do serviço, sendo que outros fatores também precisam ser pesados nessa hora.

O que o dono mais quer, é ver seu pet feliz no retorno de sua viagem, de nada adianta um super hotel com piscina para cachorro, se ele não for bem tratado, ou ficar assustado com tantos cães a sua volta, concorda?

O que muitos donos não sabem é que o serviço de Pet Sitter pode ser o ideal para ele. Veja se o pet sitting é para o seu pet, caso você responda SIM para as perguntas abaixo, seu Pet se enquadraria muito mais no serviço de pet sitter do que qualquer outro oferecido:

1- Seu pet é filhote sem todas as vacinas? Animais sem vacinas deverão permanecer sempre em suas próprias residências até que estejam com as vacinas em dia.

2- Seu pet é idoso? Os idosos preferem ficar em seu ambiente, preferem o sossego de sua caminha, e de suas coisas.

3- Seu pet fica nervoso quando está perto de muitos animais? Às vezes um local com muitos animais pode trazer medo para alguns pets ou mesmo agressão, diversos tipos de hospedagens não aceitam ou não estão preparados para lidar com esse tipo de atitude dos animais.

4- Seu pet é um gato? Os felinos definitivamente não gostam de grandes mudanças de ambiente, então ficar em casa sendo cuidados, é a melhor alternativa.

5- Seu pet passa algum período sozinho na sua casa e fica bem? Se ele passa sozinho, e fica bem, ele ficará bem também recebendo cuidados em casa, desde que sua rotina seja mantida, e também seja feito um bom trabalho de interação.

6- Seu pet tem uma rotina bem estabelecida? Animais que estão bem acostumados com a hora do passeio, da alimentação, e até mesmo com a hora que você chega em casa, estão muito bem adaptados a essa rotina que poderá ser mantida no serviço de pet sitter também.

7- Seu pet é um animal silvestre? Silvestres, assim como os felinos, não gostam de muita mudança em sua rotina, sair de casa pode ser bem estressante para eles.

Se você respondeu SIM para uma ou mais perguntas é porque o melhor para ele será o serviço de pet sitting, mesmo que para você nesse primeiro momento seja estranho deixar alguém entrar na sua casa e cuidar do seu pet, acredite, sendo feito por uma empresa idônea você não terá que se preocupar, e terá uma maravilhosa experiência!

Quer saber do que se trata o pet sitter, leia mais aqui

 

Como ajudar seu filho a superar a perda de um animal?

perda de um petÉ muito triste perder um animalzinho, mas para nós adultos às vezes se torna um pouco mais fácil aceitar e entender, porém para as crianças, perder seu melhor amigo não é tarefa fácil de aceitar ou compreender.

Por isso perguntamos à psicanalista de São Paulo, Camila Flaborea, qual a melhor conduta a ser seguida nesse momento, e vamos tentar ajudar você e sua família nessa difícil tarefa.

 

1- Os pais devem explicar para a criança que o pet está já doente? Como deve ser feita essa preparação psicológica inicial?

Contar a verdade é sempre a melhor opção, desde que as informações sejam dadas dentro de um parâmetro que a criança possa  entender e absorver. Usar a linguagem dela, dizer que o pet “está dodói, que vai ao hospital tomar um remédio e lá vão fazer tudo que eles podem pra ele melhorar” pode ser uma boa opção, desde que a criança já tenha compreensão do que seja ir ao médico/hospital, e que ela possa absorver essa informação. Caso a criança seja pequena demais, não há utilidade nisso. À grosso modo, por volta de 2 anos, as crianças já começam a ser capazes de entender isso.

2 – Caso o pet morra os pais devem esconder a informação no primeiro momento e só contar depois?

Novamente, a idade da criança é fundamental. Por exemplo, um bebê vai sentir falta do animalzinho, e alguma comunicação deve ser feita, mas para uma criança que já se comunica pelas palavras é preciso dar uma explicação um pouco maior. Seja a respeito do animal que acabou de falecer ou caso haja algum questionamento por parte da criança sobre um falecimento anterior, depois que ela cresce um pouco. É preciso que os adultos saibam que as crianças são seres extremamente sensíveis e, ainda que não encontrem palavras, elas sentem e refletem as mudanças em seu ambiente, formado por pessoas ou animais.

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3- A criança de acompanhar os processos? Como ir no veterinário, nas consultas ou se despedir do pet numa possível eutanásia?

Esses processos costumam ser muito doloridos, inclusive para os adultos. A criança, quanto menor for, deve ficar o mais distante possível disso. Os adolescentes devem ser consultados e orientados pelos responsáveis em outros parâmetros. Ver o animal sofrendo ou sendo encaminhado para a eutanásia é excessivo para o psiquismo da criança.

4- É certo dizer a criança que o pet virou estrelinha? Ou fazer alguma dessa analogia, ou devemos falar a verdade na hora que o bichinho morre?

Muitos caminhos podem consolar a criança diante dessa separação: o pet virou estrela, está no céu dos cachorros/gatos, está brincando nas nuvens, etc. Todas são consoladoras, caso ainda façam sentido para a criança que passa a entender que o pet está bem, feliz de novo e não mais doente. No caso dos adolescentes, o conceito de morte já adquire um significado que pode ser absorvido e elaborado. Mas sempre é preciso que seja considerada a crença familiar. Os pais devem avaliar o que pretendem passar a respeito do conceito de morte para seus filhos e em que momento introduzí-lo.

5- Os pais devem demonstrar também suas dores nessa hora, ou devem se mostrar fortes a seus filhos? 

Os pais podem demonstrar a tristeza pela partida do pet desde que não assuste ou reprima a  expressão da criança. Nesse momento, compartilhar a dor entre todos da família pode ser muito saudável, desde que a criança não sinta que a dor dos pais ocupa todo o espaço e elas ficam sem ter quem as console e acolha sua tristeza. Isso seria estar triste E ser forte ao mesmo tempo.

6- Se depois de alguns dias a criança continuar triste e chorando, os pais devem ser solidários ainda ou devem como superar a dor da perda de um animalestimular que ele já está grandinho e precisa entender que isso faz parte da vida?

O processo de luto demanda tempo. Pets são membros da famíla. A criança deve ter seu tempo de luto respeitado, sempre, seja com um pet ou um humano.

7- Como ajudá-lo a superar essa perda? Existe algo que possa ajudar nessa hora?

Acolher seu choro, sua saudade, reforçar as idéias consoladoras do destino do pet, normalmente é o suficiente. O tempo do luto se encerrará por si. Caso essa situação demore mais tempo do que os pais julgam saudável, o ideal seria encaminhar para uma avaliação com um profissional. As crianças, assim como os adultos, podem precisar de ajuda para superar perdas e, com o papel de membro da família que os pets adquirem cada dia mais, isso não se torna nada diferente da perda de um humano. Ainda pode haver a hipótese da criança não manifestar imediatamente a dor da perda; isso pode ocorrer bastante tempo depois e ainda assim os eventos estarem relacionados. Também é importante observar se a perda do pet não desperta na criança o medo de perder outros membros da família.

8- Muitas pessoas para tentar fazer o filho superar mais rápido acabam dando outro bichinho no lugar, isso é uma boa prática?

No meu modo de ver, a pessoa estará pronta para outro pet depois que o luto pelo anterior se encerrou. E isso é um processo absolutamente individual. Cada indivíduo tem seu tempo, independentemente da idade.Tentar apressar esse processo normalmente é uma estratégia que serve mais para que os pais não vejam os filhos tristes. No entanto, poder ficar triste e aprender a superar as dores da vida com o auxílio da família é uma oportunidade preciosa de desenvolvimento psíquico que não devemos negar às crianças.

Esse texto foi escrito pela psicanalista Camila Flaborea (contato: cflaborea@gmail.com) e não deve ser copiado sem autorização prévia de nosso blog!

 

Passear com gatos? Isso é possível?

Os felinos são animais que amam a liberdade, quem tem um felino sempre fica no dilema, “deixo ou não deixo ele dar uma voltinha pela vizinhança?”.

Nessa voltinha há muitos riscos, muitas vezes seu gato pode não voltar, ou voltar envenenado, por exemplo, por causa dos riscos, esses animais passam a vida trancados dentro de um apartamento ou de uma casa, diferente dos cães que podem ir para parques e fazer longas caminhadas com seus donos.

Pensando nisso alguns donos de felinos começaram a também tentar  passear com seus gatos, se você também tem essa vontade, fique de olho nas dicas:

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1- Acostume-o de pequeno: um filhote irá se adaptar muito mais rapidamente do que um adulto, o ideal é que antes que ele saia para a rua você comece a acostuma-lo dentro de casa com a coleira e com a guia, deixe que ele ande de coleira pela casa, prenda a guia, dê uma volta no quintal, ou pela casa.

2- Espere o momento certo: vá treinando dentro de casa até que ele esteja pronto para sair para a rua, não esqueça que ele deverá estar com as vacinas, vermífugos e antipulgas em dia.

3- Sempre coloque uma peitoral, nunca coleira de pescoço: não conseguimos prever as reações dos felinos como prevemos nos cães, ele poderá se assustar com algo, e sair correndo, podendo se machucar ou mesmo escapar.

4- Cuidado com a largura da peitoral: não deixe muito frouxa, os felinos conseguem literalmente se “dobrar”, e passar as patas pelos vãos da coleira, e escapar.how-to-train-your-cat-to-walk-on-a-leash-21546698

5- Quem dita o passeio é ele, não você: diferente dos cães são os felinos que vão dizer onde querem ir, às vezes ele irá querer caçar um bichinho, ou subir numa árvore, então esteja preparado para tudo.

6- Procure locais calmos: os felinos por natureza estão sempre atentos, e prontos para fugir de algum possível predador, então altos ruídos, cachorros, etc poderão deixar seu gato extremamente estressado e assustado. Busque um local calmo para esses passeios.

7- Escolha um local e procure ir sempre nele: além de serem locais calmos, tente sempre ir nos mesmo lugares, principalmente no início das saídas. Faça o mesmo trajeto se possível, isso trará mais tranquilidade para ele.

8- Não o force: Se seu gato não estiver gostando das voltinhas, desista do passeio, pense em outras coisas para entretê-lo em casa mesmo como por exemplo brinquedos, móveis próprios para gatos, ou um cat sitter que possa brincar e gastar a energia dele, mas evite força-lo.

9- Se tudo der certo, acredite, ele irá AMAR essas voltinhas, e com certeza estará muito mais seguro do que andando sozinho por aí!

Andressa Gontijo

Médica Veterinária

 

Escolha a caixa de areia ideal para seu gato e aprenda a limpa-lá

Gatos são exigentes nas escolhas de suas caixas de areia (ou liteiras) e suas areias. A escolha errada da caixa ou a manutenção errada da areia poderá desestimular seu gato a utiliza-la, e pior causar futuros problemas de saúde em decorrência disso.

Na hora de escolher a caixa de areia é importante ver o tamanho do seu gato, pois o ideal é que seu gato caiba inteiro dentro da caixa e ainda sobre um espaço. ele não deve ficar espremido na hora de entrar na caixa, isso poderá fazer com que ele rejeite essa caixa.

Tem felinos que gostam de privacidade na hora de fazer suas necessidades,então para isso, ou você escolhe um local mais quieto da casa para colocar a caixinha ou você pode optar por liteiras fechadas, que darão essa “privacidade”.

caixa de areia         liteira para gatos

Como trocar a areia do gato e limpar a caixa?

Dependendo da areia você precisará trocar toda a areia semanalmente por fica resto de fezes e urina e começam a cheirar, em outros casos a areia tem maior durabilidade e se você tiver apenas 1 gato poderá troca-la mensalmente.

O ideal é que o gato tenha 3 dedos de altura de areia em sua caixa para que possa cobrir as fezes e urinas, então conforme a areia diminua, se não for hora de troca-la inteira você poderá apenas completar a caixa com mais areia.

Todos os dias você deverá retirar com a pá o que tiver de sólido, como fezes e blocos de xixi, e jogar fora.

Algumas areias permitem inclusive que você jogue no vaso sanitário, pergunte ao dono do pet shop qual pode ser feita esse procedimento.

Os gatos adoram quando a areia está limpa e trocada e é comum que logo após a troca ele a utilize novamente.

Não deixe a caixa muito suja pois gatos não gostam de suas caixas sujas e acabam segurando a urina e fezes até terem suas caixas limpas novamente e isso poderá ser prejudicial para ele.

 

Tártaro, um problema que não ocorre só na boca do seu Pet

É muito comum vermos cães e gatos com muito tártaro, a falta de escovação dos dentes faz com que esse acúmulo ocorra, e não há ossos e brinquedos que tirem a placa quando já formada. Porém além dos riscos da saúde oral para o seu animal, existem muitos outros riscos também para outros órgãos.

Quais os riscos do acumulo de tártaro para a boca do meu animal?

Além do mau hálito, que muitos donos reclamam, o acumulo do tártaro em cães e gatos traz muitas bactérias que podem causar gengivites. Além disso com o tempo esses dentes vão ficando moles, e acabam caindo ou precisando ser extraídos. Seu cão ou gato passará a ter mais dificuldade em se alimentar.

Quais os riscos do tártaro para outros órgãos?

Muitas vezes as pessoas acham que o tártaro só é ruim por causa do mau cheiro da boca do animal, mas o que muitas não imaginam é que essas bactérias que ficam acumuladas ali podem cair na corrente sanguínea dos cães e gatos e acabam de alojando em outros órgãos como rins, fígado e coração. Podendo inclusive levar seu animal a óbito, a médio-longo prazo.

Como tratar e prevenir?

Se seu bichinho está com tártaro há muitos anos, é claro que o ideal é a remoção, que é feita sempre pelo médico veterinário, porém não é garantido que as bactérias não estejam já alojadas em outros órgãos. O ideal é que você sempre faça a prevenção, escovando os dentes do seu bichinho desde filhote, no mínimo 3x por semana. Aprenda a escovar o dente do seu cão com a Dra Andressa Gontijo clicando aqui.

Lembrando que a remoção do tártaro é normalmente feita com anestesia geral, mesmo em cães mais idosinhos, se ele estiver bem de saúde poderá ser feito o procedimento. Consulte seu veterinário.

 

Seu cachorro sofre de ansiedade de separação?

No mundo moderno de hoje e nas grandes cidades os problemas psicológicos estão cada dia mais afetando nós seres humanos. É estresse, ansiedade, pânico, depressão, etc. Esses problemas não estão afetando apenas nós, mas também nossos amigos de 4 patas! Um dos principais problemas relatados por donos de animais, é a ansiedade de separação, mas será que seu cachorro sofre desse problema? Veja aqui como identificar e tratar o problema.

Sinais de ansiedade de separação:

1- Ao sair de casa ele destrói as coisas?

2- Os vizinhos tem reclamado constantemente dos latidos do seu cão assim que você sai de casa?

3- Lambe sem parar as patas?

4- Quando você não está outras pessoas relatam que ele não come, não brinca, parece triste?

5- Tenta fugir da casa, às vezes se arriscando, pulando janelas, portões, e muitas vezes se machucando de desespero?

Por que isso acontece?

Os cães vivem em bandos na natureza, eles caçam em grupo, andam em grupo, vivem sempre uns com os outros, quando colocamos um cão em nossa casa ele instintivamente fará com que nós viremos o bando dele. Ele não consegue entender porque o “bando” dele saiu sem ele e o deixou para trás, na cabecinha dele, isso é ruim, mostra que algo está errado com ele, e ele correrá risco de vida ficando sem seu “bando”. Nessa hora bate esse desespero, o cão se estivesse na natureza sairia correndo em busca de seu bando, porém preso em uma casa ele fará o que pode para sair dali, mesmo que isso seja arranhar a porta até sair sangue das patas, ou latir insistentemente para chamar seu bando de volta.

O que fazer nesses casos?

Claro que a primeira coisa que pensamos é, “meu cão não pode ficar sozinho nunca“, porém o ideal é que ele consiga sim aprender a ficar sozinho um pouco, sem ficar estressado, os cães embora andem em bandos conseguem ficar bem sozinhos. Tente acostuma-lo desde filhote a ficar alguns períodos sozinho, seja a noite na hora de dormir. No início ele vai chorar, mas com o tempo perceberá que você vai, mas você volta, e isso se tornará algo comum em sua rotina.

Mas se seu cão é adulto e já tem esse problema o ideal é que ele seja visto a cada 4 horas por você ou por um profissional como um pet sitter ou adestrador, durante essa visita ele precisará de um grande gasto de energia e muita interação.

Se você vai viajar pense no que será melhor para ele, alguns cães pioram num ambiente novo, como hotéis ou hospedagens domiciliares, já outros cães ficam melhor. Se seu cão fica pior, tentando fugir daquele local, o ideal é que ele permaneça em sua casa, e seja cuidado várias vezes por dia lá, já que é um ambiente já conhecido por ele, e que tem os cheiros que ele conhece.

Cuidado para não piorar essa ansiedade, a maioria dos clientes se penalizam com seus cães, acham que porque ele morou na rua, ou porque saiu de sua mãe muito novo, ou porque se machucou em uma crise, são motivos de dó. Porém ter dó e demonstrar isso para seu cão só irá potencializar ainda mais o problema. Por mais difícil que isso seja, tente não fazer carinho na hora que ele estiver muito agitado e eufórico, como por exemplo quando você retorna para a casa, prefira dar o carinho no momento em que ele esteja calmo, com isso você mostrará que aquele comportamento é o melhor. Tente também não ficar longos minutos se despedindo, isso só vai iniciar o processo de ansiedade nele.

Um cão cansado tem menos energia e tempo para gastar com o estresse de ficar sozinho, então tente tirar essa energia todos os dias dele, ou contrate um profissional de dog walker, pet sitter ou adestrador para isso.

Converse com seu veterinário, ele poderá auxilia-lo com certos medicamentos que poderão ajudar nesse processo.

Não desista!! Tratar certos problemas demandam tempo e persistência, então qualquer progresso que notar veja como algo positivo e continue nesse caminho!

 

Guia de produtos a serem comprados na chegada do filhote

Filhote novo em casa é uma alegria, mas o que comprar para seu bichano nessa hora?

Listamos alguns produtos imprescindíveis na hora de ter um filhote, vejam quais são:

images1- Potes de comida e de água: parece óbvio que eles estejam na lista, porém escolhe-los corretamente é muito importante, o ideal que sejam fáceis de fazer limpeza e que não sejam fáceis de estragar caso o cão resolva roe-lo, já com gatos o ideal são potes rasos e largos, ou fontes de água.

2- Caminha ou casinha: no início não compre a mais cara do mundo, caminha-de-cachorro-yummy-1pois com certeza você terá prejuízo, já que a caminha é a primeira a ser destruída pelos filhotes, compre algo um pouco mais simples e barato e deixe para a mais bonita e cara ser para quando ele já estiver adultos. Com gatos também vale o mesmo conselho já que os felinos costumam eleger o local de sua preferência na hora de dormir, e nem sempre esse local é a caminha.

3- Ração: busque um alimento específico para filhotes, em caso de cães de porte gigante eles comerão até atingirem 1 ano e meio a dois anos, e é muito importante a ração certa nessa fase, já que estão em um período importante de crescimento.

gato afiando unha4- Brinquedos: esse item é bastante importante, tanto pela distração dos pets como também pela segurança. Infelizmente muitos acidentes acontecem com brinquedos, mesmo os próprios para animais, por isso, cuidado! O ideal é que a hora de brincar seja sempre supervisionada por você ou por alguém! Evite no inicio deixar brinquedos o tempo todo disponível para os animais, principalmente durante sua ausência. Os brinquedos ideais para essa fase são os ossinhos para massagear a gengiva, e os brinquedos mais resistentes, para gatos, arranhadores, varinhas, e bolinhas.

5- Jornal, tapetinho ou caixa de areia: É importante que o filhote aprenda o local onde ele irá fazer suas necessidades, e que esse local seja tranquilo, e de preferência sempre o mesmo, não adianta um dia você colocar o jornal na cozinha e outro dia coloca-lo no quintal, isso não ajudará seu filhote. 10811739_1No inicio forre todo o local com o jornal, depois você poderá diminuir. Cuidado para sempre supervisionar o filhote, porque na falta do que fazer ele irá picar o jornal e o tapetinho higiênico. Felinos normalmente já fazem desde filhotes xixi e coco na caixa de areia, é importante a troca dessa areia ser diária e ter a escolha certa dessa caixa e dessa areia.

6- Coleira: mesmo que seu cão ainda não passeie ou seu gato viva dentro de casa, já procure colocar uma coleirinha identificada para o risco de fugas, também não invista muito, já que ele irá perder em breve por causa do tamanho, com gatos tome cuidado com as coleirinhas tradicionais com guizo e sem elástico (leia mais aqui)

CIMG074617- Portãozinho: é meu importante quando pegamos um filhotinho um ou mais portões, eles não só limitaram o acesso do seu filhote em locais que você não quer que ele vá no inicio como também prevenirá acidentes como possíveis quedas de uma escada.

Andressa Gontijo

Médica Veterinária

 

 

 

Tipos de areia para gatos

Existem dezenas de areias para felinos, desde as mais caras até as mais baratas, porém algumas são melhores e outras são piores, algumas seu gato irá se acostumar mais outras menos. Então citaremos aqui prós e contras na hora das escolhas das areias.

Normalmente os gatos preferem as areias mais finas para pisar, vejamos os prós e contras de cada uma:

1Areia de praia ou construção: sim algumas pessoas utilizam dessa areia para seus gatos;

Vantagens: Se é que podemos dar vantagens a esse tipo de opção, as vantagens então seriam: Bem barata, encontrada em qualquer lugar.

Desvantagens: Por não ser uma areia tratada ela pode trazer doenças para seu gato como verminoses, fungos ou bactérias, além disso ela não absorve bem o xixi, e a limpeza da caixa ficará bem difícil de fazer.

2- Areia de madeira: são grãos de madeiras pequenos

Vantagens: são baratas, biodegradáveis, bom controle de odores

Desvantagens: precisam ser limpas todos os dias e a absorção da urina não é tão eficaz como das outras, então a limpeza não se torna tão simples de fazer. Não são tão confortáveis para os felinos pisarem.

3- Areia Granulada: são a base de argila

Vantagens: Não são tão caras, formam blocos de urina que é fácil a remoção e algumas vem com perfumes que ajuda a suavizar o odor da urina e fezes.

Desvantagens: Durabilidade não é tão grande e devem ser trocada toda semana, pois restos de urina e fezes vão se depositando na areia, e vão ficando com bastante odor. Um pouco difícil na hora de recolher as areias que caem para fora, como são finas podem se espalhas com facilidade pela casa.

4- Grãos de minerais: é uma mistura de minerais que forma a areia

Vantagens: boa absorção da urina, facilitando a limpeza da caixa e boa durabilidade, além de preço bom

Desvantagens: Não faz um bom controle do odor

5- Sílica: são microcristais brancos e azuis (podendo ser granulada ou triturada)

Vantagens: excelente durabilidade, no inicio você só troca o que tiver de sólido da caixa de areia, sem precisar trocar toda a areia, conforme elas ficam muito usadas a cor da sílica começa a alterar; é excelente na absorção da urina e dos odores. A triturada os gatos gostam mais de usar pois é bem fininha e macia.

Desvantagens: Bem cara, em alguns casos o valor quadruplica o de uma areia mais comum, alguns gatos acabam desenvolvendo uma alergia respiratória principalmente com a triturada, e ela se espalha pela casa facilmente.

E você já escolheu a melhor opção para seu gato???

Andressa Gontijo

Médica Veterinária