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O que fazer quando meu animal morre?

Recebemos essa pergunta de um de nossos seguidores, e resolvemos falar mais sobre esse momento difícil porém que gera muitas dúvidas aos donos de animais, que é: O que fazer com o meu animal quando ele morre?

Muitos donos de animais já passaram por essa triste situação, às vezes quando não optaram pela eutanásia, o pet acaba indo a óbito em casa, ou mesmo na clínica veterinária. Quando ele vai a óbito na clínica, esta mesma poderá encaminhar o corpo para o local correto, porém quando ocorre o óbito em casa, fica a dúvida do que fazer!

Se ocorrer do seu cão ou gato morrer em casa, você terá algumas opções:

1- Levar até uma clínica ou hospital veterinário: alguns recebem corpos, principalmente os hospitais, porém cobram uma taxa que pode variar em torno de R$200,00 ou mais, dependendo do local. Depois que eles recebem, eles encaminham para a prefeitura da cidade (CCZ).

2- Levar diretamente para locais destinados pela a prefeitura de sua cidade: O proprietário deve ensacar o animal morto e levar a um dos transbordos municipais (no caso da cidade de São Paulo esse locais ficam: Santo Amaro ou Ponte Pequena) que recebem GRATUITAMENTE cadáveres de animais para incineração.  Esses transbordos recebem animais todos os dias, normalmente em horários comerciais (cheque o de sua cidade).

O CCZ não recolhe animais a não ser que este tenha suspeita de alguma doença que possa afetar a saúde de pessoas, como por exemplo suspeita de raiva. Aí nesse caso você deverá entrar em contato com o controle de zoonoses de sua cidade e avisa-la para que seja feita essa retirada! Você também poderá entrar em contato caso veja uma animal morto em vias públicas, como por exemplo um animal sem dono que morreu na rua, essa retirada será feita também pela prefeitura!

3- Contactar um crematório de animais: sim já existem alguns, e eles além de retirarem o animal na sua casa, fazem a cremação e te devolvem as cinzas, muitas das vezes você pode escolher a urna mortuária, onde ficarão as cinzas, do jeito que mais lhe agradar. Lembrando que todo esses serviço é cobrado!

4- Cemitérios de animais: assim como os crematórios, existem também os cemitérios de animais. Esses locais também recolhem o Pet na sua casa, caso desejem, e o proprietário poderá enterrar seu animalzinho! Normalmente o tutor paga um valor mensal ou anual para que seja feita a manutenção do local, podem ser colocadas lápides, e placas com os dados do Pet.

5- Enterrar no quintal: E claro, muitos donos optam por enterrar o Pet em casa mesmo, para isso o ideal é que ele seja colocado ou dentro de um saco plástico, ou dentro de uma caixa, de preferência a de papelão, abrir um buraco bem fundo (para que caibam tanto o pet com a caixa, como também sobre terra em cima para evitar cheiro) em um local de preferência mais distante de sua casa, e de pouco acesso das pessoas. Quando enterrado dentro de caixa de papelão a decomposição ocorrerá mais rapidamente do que quando colocado em plásticos.

Seja lá qual for a opção escolhida, nunca abandone o corpo de uma animal em terrenos ou ruas, além de ser bastante triste esse final para o seu melhor amigo, terá um processo longo de decomposição que atrairá insetos, e muito odor. Dar a chance de um final digno para seu companheiro de tantos anos, é o melhor a ser feito!

Andressa Gontijo

Médica Veterinária

 

Plataforma Pet X Franquia Pet – Entenda as diferenças!

O mercado pet vem crescendo, e todos os dias surgem dezenas de serviços e produtos novos, o que torna muitas das vezes, impossível acompanhar todo esse crescimento.

Os serviços são dos mais variados, banho e tosa, pet sitter, passeio, adestramento, hospedagens, veterinário em domicílio, etc!

Muitas pessoas querem aproveitar essa “onda” crescente, e criar formas de unificar esses serviços em sites de buscas para facilitar a vida de clientes na hora de encontrar esses profissionais, porém os clientes devem ficar de olho, e ter critérios bem rígidos na hora dessa contratação!

Nesse post iremos mostrar os prós e contras de cada formato, tanto para clientes quanto para profissionais da área, aqui não queremos dizer quem é melhor ou quem é pior, deixaremos que essa avaliação seja feita por cada leitor, só pontuaremos cada um de acordo com itens buscados na hora da decisão:

1- Profissionais X regiões de atendimento:

Nas plataformas não existe exclusividade de região para um profissional, como o atendimento é automatizado eles precisam ter muitas pessoas cadastradas para que o cliente não fique procurando muito pelo atendimento. Isso pode ser bom para o cliente que tem uma maior variedade, ou ser ruim pois ele pode se perder na hora da escolha correta.

Nas franquias para cada região há apenas um profissional, que faz um trabalho exclusivo, se ele não pode atender, é passado o atendimento para um franqueado de outra região.

2- Know-how dos profissionais:

Na maioria das plataformas as pessoas são autônomas, e entram a partir de um cadastro que fazem. Nessas plataformas não é exigido experiência ou habilidade, muitas vezes o profissional vai atrás de se profissionalizar por conta própria, outras vezes não. Já nas franquias todos os profissionais que entram precisam passar por treinamentos pessoalmente, tanto nas franquias de pet sitter, dog walker, hospedagem domiciliar e adestramento, é uma exigência em comum.

3- Valores para entrar na plataforma ou franquia:

Nas plataformas, para o profissional entrar ele normalmente não precisa pagar nada, apenas se cadastrar, às vezes assistir alguns vídeos que podem ou não ser pagos. Já nas franquias existe uma taxa de franquia, que dá o direito daquele profissional de ter cursos e treinamentos, de utilizar a marca, receber materiais, e participar sempre de novos treinamentos e novidades da empresa. Quando o profissional vira um franqueado, ele não é mais autônomo, ele seguirá então padrões para poder atender seu cliente, além de ter apoio da Franqueadora.

4- Suporte para cliente e profissional:

Nas plataformas normalmente esse suporte é automatizado, caso algo ocorra, o cliente ou profissional entra numa área do cliente e faz uma reclamação, que pode ser respondida rapidamente ou dentro de alguns dias. Já nas franquias esse suporte pode ser dado tanto pelo franqueado ao cliente, quanto pela franqueadora ao cliente. Os profissionais e clientes também tem canal direto com as áreas para receberem o suporte que precisam, porém normalmente esse suporte ocorre pessoalmente ou via central de atendimento (telefone). Algumas franquias, contam ainda com coordenadores que podem prestar esse suporte mais rapidamente.

5- Valores de serviços:

Varia muito, a tendência é que as plataformas estimulem os profissionais a colocarem preços baixos para conseguir o cliente. Infelizmente vemos preços às vezes muito abaixo, o que prejudica bastante o mercado. As franquias tem preços tabelados, onde todos os profissionais seguem a mesma tabela. Algumas empresas dão descontos de acordo com a quantidade de diárias contratadas. Porém muitas das vezes os preços podem ficar semelhantes já que as franquias fazem promoções e descontos também!

6- Seleção de profissionais:

Conforme citado no item 2, nas plataformas não há exigências na hora do cadastro, então normalmente não ocorre uma seleção com processos reais, o que algumas plataformas fazem é ver se o que está preenchido no cadastro bate com o jeito de trabalho da plataforma. As franquias por sua vez, como precisam ter profissionais exclusivos por região, precisam ter uma seleção maior, pois muitas vezes, várias pessoas concorrem para a mesma região. Com isso são feitas provas, entrevistas individuais, etc para concorrer a região.

7- Valores mensais pagos pelos profissionais:

Mesmo o profissional sendo autônomo dentro de uma plataforma ele precisa pagar uma % do que recebe por mês. Nas plataformas é em torno de 25 a 30%. Nas franquias isso também ocorre, e é chamado de royalties, que também giram em torno de 30%.

8- Retornos para os profissionais:

Nas plataformas, a maioria das pessoas cadastradas já trabalham com outras coisas, e acabam recebendo um extra no salário, é como um bico que a pessoa faz além do seu trabalho oficial. Nas plataformas é exigido que a pessoa tenha tempo disponível para a franquia, pois ela será na maioria das vezes seu trabalho principal, e será sua profissão, então caso a pessoa se dedique ela conseguirá retirar valores grandes, conforme descrito nesse blog.

9- Qualidade no atendimento dos Pets:

Isso acaba sendo muito individual, tanto plataformas quanto franquias tem bons e maus profissionais, não tem jeito. Talvez a diferença aqui seja a exigência que cada empresa tem com seu profissional, cobrando-os, e exigindo a qualidade nos serviços. O que aconselhamos aos clientes que irão contratar uma empresa pela primeira vez, é buscar referências, tanto com amigos/conhecidos que já tenham utilizado, como no Google que ajudará a saber um pouco da reputação das empresas.

No geral ambos os formatos tem seus prós e contras, vai do profissional o que ele quer para sua vida, e também do cliente, qual o formato mais o agrada!

 

Franqueados crescem mês a mês com suas Franquias de Pet Sitters!

Para o brasileiro ter uma franquia significa muitas vezes ter um investimento alto, e não ser um empreendedor.

Porém essa é uma ideia errada do negócio, já que há valores dos mais variados possíveis na hora de se investir em um negócio e sim quem abre uma franquia é um empreendedor! Hoje segundo a ABF (associação brasileira de franchising) as franquias brasileiras tiveram um crescimento de 8,3% em 2016 e um faturamento de R$151 bilhões e é um dos modelos de negócio mais seguro que existe.

Quando você tem sua marca própria, você investe valores muitas das vezes altos, e infelizmente nem sempre tem o retorno desse valor, as franquias por terem testado todos os processos, e terem se consolidado no mercado, conseguem garantir aos seus franqueados uma maior estabilidade no negócio.

Foi o que ocorreu com a franqueada da My Pet’s Nanny, Silvia, que largou da publicidade para trabalhar com animais, ela investiu para ter sua própria marca, gastou dinheiro fazendo uniforme, cartões, e divulgação, e não obteve o retorno que precisava para viver do negócio. Foi quando procurou a My Pet’s Nanny e abriu sua franquia. Silvia já faturou com sua franquia mais do que recebia quando era publicitária, e o lucro médio de sua franquia gira em torno de R$5000,00.

Para quem tem vontade de ter um negócio próprio, ou é a primeira vez que irá se aventurar numa empresa própria, as franquias podem ser bastante interessantes.

Hoje no mercado há franquias de todos os seguimentos, inclusive no segmento Pet como a nossa de pet sitter, dog walker e hospedagem.

Na My Pet’s Nanny nossos franqueados podem lucrar valores bem interessantes! Nossas franquias são individuais, e não requerem uma infra-estrutura física ou funcionários. Então a pessoa que abre a franquia é a própria pessoa que atende ao pet, como os atendimentos ocorrem na casa do cliente ou na casa do próprio pet sitter, este não precisa ter um espaço físico comercial!
O valor recebido dependerá: da região que atendem, da disponibilidade de atendimento, dos serviços prestados e claro da boa vontade do franqueado em trabalhar seu negócio!

Como foi o caso da franqueada Danielle de Niterói, ela abriu a 1ª franquia da My Pet’s Nanny fora do Estado de São Paulo. Existia um receio se a franquia daria certo e se ela lucraria como gostaria. Claro que no início não foi fácil, mas com a junção do trabalho feito pela franqueada e também o trabalho da empresa, em 4 meses Danielle já estava tendo seus primeiros clientes! Todos os franqueados recebem suporte da marca, assim como treinamentos, materiais, e ajuda com divulgação! Hoje Danielle já está na My Pet’s Nanny há 4 anos, e tem uma média de lucro liquido mensal de R$4000,00.
Em média nossos franqueados lucram R$3.000,00 por mês (líquido), porém dependendo do mês esse valor pode ultrapassar os R$4.000,00 ou até mesmo dobrar.

Se você tem espírito empreendedor, não quer investir fábulas de dinheiro em um negócio, ama os animais, e quer trabalhar com eles, mas não quer iniciar um negócio do zero, sozinho, então a Franquia da My Pet’s Nanny é para você!

Para saber mais clique aqui!

Crédito da foto: Renato Lucena Fotografia

 

Por que meu cachorro come grama?

Na hora do passeio, parece que seu cachorro está mais para um cavalo ou vaca porque não pára de comer grama? Mas porque seu cachorro está fazendo isso?

Aqui vamos listar os principais motivos para ele ter essa atitude:

  • O principal motivo é um desconforto gástrico, muitos cães que comeram algo que fez mal, ou quando a troca de ração foi feita bruscamente, acabam sofrendo algum distúrbios gástricos, como vômitos, diarreias, cólicas intestinais, podem começar a comer grama de repente. Isso porque a grama pode ajuda-lo a aliviar esse desconforto, ou porque ele vomitará a grama, e junto o alimento que está fazendo mal, ou porque a grama ajudará com fibra e isso também aliviará uma possível diarreia por exemplo.
  • Porém se seu cão faz isso toda hora,  o ideal é leva-lo para uma consulta veterinária, pois pode ter um distúrbio gástrico mais sério, como uma gastrite, ou um verminose, uma gastro-enterite, ou mesmo um corpo estranho, isto é, algo que ele comeu, exemplo um pedaço de pano, que está parado no estômago, e que pode levar a esse sintoma de comer a grama.
  • Outros cães podem comer por mania, simplesmente porque gostam do sabor e sempre que passeiam comem, ou mesmo porque vêem outros cães fazendo, e imitam.
  • Em casos mais raros, eles podem comer por falta de nutrientes corretos no alimento, principalmente quando estão fazendo uma dieta mais rígida, ou se alimentam de uma alimento mais pobre de nutrientes.

O que fazer?

Se for algo esporádico, não há necessidade de fazer nada, a grama não faz mal ao seu cão, mesmo que ele vomite, isso é natural para ele. Se for algo que ocorre sempre, como dissemos, você deve levá-lo ao veterinário!

O mais importante é sempre dar uma alimentação de boa qualidade, e na quantidade correta indicada pelo rótulo, ou que seu veterinário indique! Nunca faça dietas sem conhecimento do veterinário! Além disso mantenha o seu animal vermifugado com a frequência correta!

Andressa Gontijo – Médica Veterinária

 

Tabela do Peso ideal dos cachorros

Os cães não tem um padrão de peso muito certinho, na verdade existe uma tabela que dá um intervalo dos pesos de cada raça, porém se você tiver um labrador, por exemplo, menor do que o padrão esse intervalo não se adequará a ele. Além disso há variação por sexo.

É muito importante que o dono sempre fique de olho no escore corporal do seu animal, como é ensinado aqui. Dessa forma ele saberá se o pet está ou não no peso ideal.

De qualquer forma iremos disponibilizar uma tabela de intervalo de peso das raças de cães, não com todas as raças, mas que já dará uma ideia para os tutores, se seu cão está ou não no peso ideal! Veja abaixo:

 

Gatos devem predominar nos lares brasileiros na próxima década!

Se você ficou surpreso com essa informação, não fique! Na próxima década a tendência será terem mais gatos do que cães nas casas dos brasileiros. Isso porque as pessoas estão percebendo que os gatos são mais “fáceis” que os cães no dia a dia. Não que eles não tenham exigências, muito pelo contrário, porém são mais independentes e tão carinhosos quanto os cães!

Segundo a última pesquisa feita pelo IBGE, que é bastante antiga, datada no ano de 2013, há mais de 130 milhões de pets no país, sendo 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos, mas não se engane com esses números, a população de gatos se multiplica ano a ano em maior velocidade do que a de cães! A cada cinco casas brasileiras, uma tem gatos, e o Estado com maior quantidade de felinos segundo estudo também de 2013 foi o Piauí.

Em diversos países a população de gatos já ultrapassa a de cães, é o caso dos Estados Unidos por exemplo, onde a população dos felinos já ultrapassa os 80 milhões, enquanto a de cães está em torno de 66 milhões! E não é só nos Estados Unidos que isso ocorre, a maioria dos países Europeus também possuem mais gatos do que cães!

Na My Pet’s Nanny essa informação não é muito diferente, hoje nossos atendimentos para gatos já somam 35% do total, e vem crescendo mês a mês!

Um outro fato curioso sobre a população de animais de estimação no Brasil é que esta ultrapassa a população de crianças, mostrando que muitas pessoas estão deixando de ter filhos e optando por terem animais! Em 2013 a população de crianças de  1 a 14 anos era de 44,9  milhões, frente a 74,3 milhões de cães e gatos!

Com certeza quem já teve um gato sabe das maravilhas que é esse mundo, de muitas brincadeiras, risadas das palhaçadas que eles fazem, limpeza, beleza, companheirismo e carinho, mas não se engane, os felinos dão as mesmas despesas de um cão, e necessitam dos mesmo cuidados, com alimentação, cuidados e veterinário!

Andressa Gontijo – Médica Veterinária

 

Protetor Solar para cachorros e gatos, sim eles também precisam!

Muitas pessoas não sabem, mas utilizar o protetor solar para cachorros e gatos é tão importante quanto para nós seres humanos, pois os animais também podem desenvolver câncer de pele, como carcinomas ou melanomas.

Animais com a pele muito rosada são os que mais sofrem do problema, assim como animais que não possuem pelagem alguma como o gato Sphynx ou o cachorro da raça Crista Chinesa, que precisarão de protetor para animais no corpo todo.

Em geral os animais precisam do protetor solar em locais com menos pelo, como região do focinho e orelhas, já que o próprio pelo é um protetor solar, e no restante do corpo acaba ajudando nessa função!

Você deverá ficar de olho também na quantidade de tempo que seu Pet fica exposto ao sol, e o horário, sendo o mais recomendado das 8h às 10h e 15h às 17h.

O protetor solar para animais mais correto é o próprio indicado para cães e gatos, pois possui ingredientes que podem ajudar tanto na fixação do produto quanto para possíveis alergias, porém se o tutor não encontrar, ele poderá optar pelo protetor humano, sendo nesse caso mais recomendado o infantil.

O fator solar deve ser do 30 para cima, animais com pelagem muito rosada poderão utilizar o fator 60.

Caso você note qualquer ferida na pele do seu Pet que não cicatriza, levo-o o mais rápido possível para o veterinário!

E não se engane, em dias frios o protetor solar para animais também é importante, já que os animais tendem a ficar mais no sol para se aquecer!

Andressa Gontijo – Médica Veterinária

 

Macho ou Fêmea, qual é melhor para ter em casa?

Quando vamos adquirir um cachorro uma das dúvidas que surgem é, devo ter um cachorro macho ou fêmea? E existem muitos mitos em volta do sexo dos animais nessas horas, por isso iremos listar aqui o que é real e o que não é real, para que você faça a escolha certa na hora de ter um cachorrinho, que se adeque ao seu estilo de vida!

1- Machos são mais hiperativos que fêmeas.

Existe uma tendência dos machos sempre mais agitados que as fêmeas, principalmente na “adolescência”, onde os hormônios começam a aflorar, por volta de 1 ano. Porém aqui também irá pesar a personalidade, e raça do animal. Alguns cães como o labrador, tendem a ser mais hiperativos do que um pug por exemplo. Além disso, vemos muitas fêmeas que também são muito agitadas e fogem à regra.

2- Cães machos fazem xixi em todo lugar.

Na verdade o que ocorre aqui, é que os machos acabam demarcando mais o território que as fêmeas, porém se bem educados, desde filhotes, podem aprender a fazer xixi no local certo, e só demarcarem quando passearem na rua. Como as fêmeas não fazem essa demarcação, acreditamos que elas são mais fáceis de ensinar. Caso você adquira um novo animal, ou caso você tenha uma criança nova na família por exemplo, isso poderá provocar um retorno no comportamento de marcação de território, nesses casos a castração pode ajudar a melhorar.

3- Fêmeas são mais fáceis de ensinar.

Isso não está ligado ao sexo, e sim a inteligência do animal. Existem raças extremamente inteligentes, que aprendem com mais facilidade que outras, porém ambos os sexos aprendem da mesma forma.

3- Fêmeas entram no cio, e ficam sangrando na casa, por isso é melhor ter machos.

Aqui vale falar de alguns pontos, algumas fêmeas tem cios silenciosos, onde você não percebe o sangramento, outras uma calcinha já resolve super bem durante o período do sangramento, além disso a castração também ajudará caso essa for a grande preocupação, já que passear com uma cadela no cio poderá também, atrair cães para perto.

4- Fêmeas são mais boazinhas e menos destruidoras que os machos.

Novamente aqui não está ligado ao sexo. Machos e fêmeas podem destruir as coisas, principalmente enquanto filhotes e jovens adultos, os machos por serem mais agitados, talvez façam isso com maior frequência, e talvez precisem de mais exercício físico para gastar sua energia, porém o que contará aqui é realmente a personalidade de cada animal e o seu comportamento.

5- Fêmeas são melhores para famílias com crianças.

As fêmeas por definição tem um instinto mais maternal, o que pode trazer uma proteção e acolhimento a nova criança da casa, mas isso não significa que os machos não terão. O que é importante considerar aqui, é a dominância desse cão pela família, principalmente se a criança vier depois do cão, e esse cão for muito possessivo com seus donos. Isso poderá ser um problema, e neste caso, não está ligado ao sexo, e sim, novamente, ao comportamento do animal.

Em resumo, não há melhor ou pior na escolha entre machos e fêmeas, no geral os cães são muito semelhantes, e o que irá distinguir uns dos outros será principalmente sua raça e personalidade. O mais importante aqui é escolher de forma responsável um animal, sabendo que mesmo que você escolha uma fêmea ou um macho, ele nem sempre será como você imaginava ou queria, por isso ter certeza de que você e sua família, querem mesmo esse animal e irão cuidar dele independente de qualquer coisa, é o principal!

Andressa Gontijo – Médica Veterinária

 

 

Você pode estar acariciando seu gato errado!

Você já viu essa cena na sua casa? Você chega perto para acariciar seu gato, faz dois carinhos, e logo ele já sai correndo, e se esconde de você, ou mesmo te morde pois não quer o seu carinho?

Talvez você esteja acariciando seu gato de forma errada, e isso tem uma explicação!

 

Os gatos não gostam quando passamos a mão repetidas vezes em cima dele, como fazemos com os cães (acariciando da cabeça até o rabo), a cada passada de mão, você deixa o gato mais e mais irritado, até que uma hora ele sai de perto.

Os felinos não gostam de carinhos que chegam até ele, pelo contrário eles preferem chegar até você! É como se no final ele se acariciasse em você e não você nele.

Além disso existem lugares do corpo dos felinos que são mais sensíveis ao carinho, e dependendo do gato, isso pode significar te atacar caso você insista em acariciar, são eles: barriga, meio das costas, nas patas, na lateral do bumbum.

Já outros locais eles normalmente gostam de receber carinho, como no final das costas, perto da cauda, nas “bochechinhas” da carinha, no pescoço, e lateral do pescoço, no rabo, e na lateral do corpo.

Porém segundo o especialista Jackson Galaxy, a melhor aproximação para acariciar um felino, é primeiro observar seu comportamento naquele momento, não adianta querer acariciar seu gato quando ele está nervoso, com a cauda balançando, ou todo amuado num canto, ele não irá aceitar nenhum carinho nessa hora!

Depois você deverá saber em quais partes do corpo seu gato prefere receber o carinho!

Uma outra dica é aproximar o dedo indicador perto do rosto do seu gato e deixar com que o gato se esfregue em seu dedo, dessa forma, ele irá te cheirar, e irá se aproximar, depois você pode aos poucos acariciar os locais que o gato for se esfregando, como se o coçasse, com as pontas dos dedos.

Acariciar um gato pode parecer uma arte, e é por isso que os amantes de felinos, são cada vez mais apaixonados por eles, pois quanto mais difícil a conquista, melhor! Quem não fica super feliz quando consegue conquistar, um gatinho difícil! =^^=

Andressa Gontijo

Médica Veterinária

 

 

Serviço de Pet Sitter – Saiba o que esperar dele!

O serviço de Pet Sitter, vem crescendo ano a ano no Brasil, porém na mesma velocidade em que ele cresce, cresce também a dúvida “como vou colocar uma pessoa dentro da minha casa que eu nem conheço?”

Muitas pessoas que trabalham nesse ramo, dizem amar os animais, claro que amar é importantíssimo, mas somente isso não te trará a segurança necessária nos atendimentos.

O pet sitter, ou babá de animais, ou mesmo cuidador de animais, é um serviço de cuidados dentro da casa do cliente, para menor estresse tanto para o Pet quanto para o dono. Esperamos que o cuidador, limpe, alimente, e passeie com os pets, mas será que é só isso que devemos avaliar quando contratamos?

Listamos aqui alguns tópicos do que você, tutor, deve esperar desse serviço e de um profissional:

1- Limpeza: parece básico, mas devemos esperar que esse profissional se apresente limpo a você. Claro que às vezes ele sairá de um cliente e irá direto para você, porém receber um profissional, sujo, muitas vezes cheirando mal, não trará uma boa sensação, e te deixará com a sensação de que ele não fará os cuidados corretamente.

2- Sinceridade nas informações: tanto cuidador quanto cliente devem ser muitos sinceros com relação ao que são capazes de fazer, e também com relação ao pet. De que adianta o pet sitter dizer que consegue dar medicação, por exemplo, se chegar na hora e ele não conseguir? Claro que há animais muito difíceis, como gatos arredios, e bravos, mas isso também precisa ser explicado antes, é melhor ser sincero no inicio do contato com o cliente, do que dizer que consegue fazer tudo, e no final não conseguir. Assim como o cliente também deverá contar os detalhes sobre o seu pet!

Já vimos empresas que prometiam hospedar animais na casa de cuidadores, e diziam deixar os animais soltos, que no final mantinham os animais presos em locais super pequenos e perigosos. Saber de fato se aquilo procede, e também o respaldo da empresa diante dos colaboradores, fará toda a diferença!

3- Confiável: isso é uma questão muito delicada, e ao mesmo tempo difícil. Como confiar em alguém que nem conhecemos, não é? Por isso ter boas referências, saber o histórico da empresa em que ele está, etc, te ajudará a confiar nesse serviço!

4- Pontualidade: Sabemos que o trânsito das grandes cidades está cada dia pior, e dependendo do horário é ainda mais difícil chegar, mesmo saindo com bastante antecedência. Porém caso o pet sitter esteja atrasado, é importante que ele te ligue para te avisar, pelo menos. Chegar uma hora depois, sem nenhum aviso, te deixará com uma impressão ruim, e inseguro do atendimento.

5- Tarefas feitas de acordo com o combinado: Se o cliente pede que o pet sitter vá às 14h pois ele toma uma medicação, não dá para ir às 16h. Permanecer menos do que o combinado, ou fazer as tarefas correndo só para ir embora, não são atitudes esperadas por profissionais dessa área.

6- Conhecimento: amar animais, ou mesmo cuidar dos seus próprios pets, é pouco para quem quer trabalhar com eles. O trabalho exige mais conhecimento, exige entender de uma série de detalhes para assim se prevenir de possíveis problemas! Animais podem ser imprevisíveis em certos momentos, e infelizmente acidentes podem ocorrer por falta de profissionalismo. Veja se o pet sitter que você está contratando sabe de fato sobre animais, que cursos tem, se são cursos presenciais ou online, se tem noções de primeiros socorros, etc.

Tem pessoas que tem o conhecimento de dog sitter, mas não tem por exemplo de cat sitter, e precisará aprender para cuidar corretamente.

7- Feedbacks reais: é muito ruim quando um pet sitter te diz que trocou a caixa de areia do seu gato, e você chega lá e vê a caixa exatamente do jeito que você deixou. É claro que nesse momento você irá procurar por outro profissional que faça o combinado, mas acaba sendo mais frustrante por causa das mentiras, quando ele jura por algo, e você precisa mostrar que tem “provas” de que ele está mentindo para você! É preferível, novamente, as verdades e a sinceridade!

8- Limites: a falta de aproximação é ruim, porém o excesso também pode ser ruim. Uma pessoa que chega na sua casa como se fosse a casa dela, olhando tudo, comentando de tudo, como se já fosse sua melhor amiga, não traz profissionalismo. Com o tempo pode ser que vocês virem amigas, porém lembre-se, essa pessoa deve ser um profissional, alguém que vá cuidar do seu pet sabendo o que está fazendo, e levando a sério sua profissão!

Andressa Gontijo

Médica Veterinária e Fundadora da My Pet’s Nanny – Cuidados Profissionais para Pets